Curiosidades

5 motivos pelos quais ainda está solteiro/a

 
Em primeiro lugar, importa sublinhar que, estar solteiro não é um problema quando se assume como uma decisão pessoal. Não ter um companheiro ou companheira é uma escolha quando assim o entendemos e somos felizes com essa opção.

 
O intuito deste apontamento é ajudar todos quantos estão solteiros, mas sofrem com isso, razão pela qual e recorrendo à opinião de especialistas na área da psicologia e da terapia de casal, vamos listar os principais motivos que levam a que uma pessoa permaneça solteira por mais tempo e contra a sua vontade. No final, apresentaremos também algumas dicas que podem ajudar a inverter essa situação.
 
Um ponto a ter em conta é que uma pessoa que opte por estar solteira ou que o esteja só porque não consegue manter um relacionamento, é alvo de muita pressão social e, em ambos os casos, deverá ser capaz de se proteger da mesma, pois quer para quem decidiu seguir a sua vida sozinho, quer para quem espera por um relacionamento, a ansiedade não é positiva e só lhe atrapalha os planos. Aprender a dizer á sociedade que se está bem assim e não prestar grandes esclarecimentos pode ser uma boa forma de se desligar dessa pressão e influência negativa, mas o leitor saberá muito bem dar a melhor resposta em cada ocasião, sabendo que tem mesmo de se proteger.
 
Segundo os entendidos nesta matéria, existem 5 motivos que o podem levar a estar solteiro durante mais tempo do que pretendia, são eles:
 
1. Baixa autoestima
Cultivar uma boa autoestima é fundamental para nos sentirmos bem connosco próprios e com os outros, afinal, se não nos amarmos, mais dificilmente seremos capazes de amar alguém. A falta de autoconfiança pode levar –nos a cometer vários erros ao nos relacionarmos com outras pessoas. Em primeiro lugar, podemos não ousar dar o passo de conhecer alguém, por medo de sermos rejeitados ou por estarmos convictos de que não merecemos resultados positivos.
 
Além disso, a baixa autoestima pode tornar-nos excessivamente interessados numa relação e no facto de sermos amados, de agradar e conectar, embora não de uma forma genuína, mas por desespero, pelo que, devemos ter em consideração que, um relacionamento tem de fluir naturalmente e não sob pressão. Ao mesmo tempo, registe que, a falta de afeto por nós mesmos tem interferência na maneira como nos relacionamos com os outros.
 
2. Crenças limitantes
É importante lembrar que o nosso mundo exterior é, em grande parte, um reflexo das nossas crenças mais profundas. Desta forma, é interessante que analise o que pensa a respeito dos homens e mulheres, relacionamentos, amor e das suas possibilidades a esse respeito.
Muitas pessoas afirmam querer um parceiro, embora mantenham a convicção de que todos os homens são egoístas ou que todas as mulheres são infiéis. Procuram um relacionamento, mas criticam as pessoas que os têm ou repetem diariamente que tiveram azar no amor. Com esse tipo de contradições, é improvável que alcancem o seu objetivo.
 
3. Medo provocado por experiências anteriores
A mente tende a basear-se no passado, no conhecido e familiar para criar expetativas para o futuro. São essas expetativas sustentadas ao longo do tempo, que acabamos por materializar na nossa realidade como uma profecia autorrealizável.
 
Desse modo, se o leitor teve experiências fracassadas, dolorosas ou traumáticas que não curou e ressignificou, é provável que continue a repetir os padrões. Também é possível que, para evitar o retorno a esse sofrimento, inconscientemente se isole, o que impede a vivência de novos relacionamentos.
 
Registe que, a função do nosso cérebro é manter-nos seguros, não felizes. Quando o nosso cérebro se apercebe de que algo pode constituir um perigo, tudo fará para nos retirar dessa situação, mesmo que isso seja importante para nós. Tendo em conta esta realidade, terá de ser o leitor a ir ao fundo dos seus medos e tentar inverter a situação e, naturalmente, tratar e curar esses traumas para que se possa libertar e seguir em frente.
 
4- Para encontrar a pessoa certa é fundamental que tenha clareza sobre o tipo de vínculo que procura.
Para tal, é preciso construir um objetivo e depois fazer um exercício de introspeção a ponto de aferir que tipo de relação melhor se adequa às suas expectativas. Caso contrário, estará sempre a terminar e a reiniciar relacionamentos e a sentir-se cada vez mais infeliz. Anote que, o amor tem de ser sentido, mas também racional, pelo que, ao conhecermos uma pessoa, devemos ter em atenção o que sentimos, mas também o que pensamos a respeito dela. O amor duradouro resulta precisamente desta convergência e não “da necessidade” de ter alguém no imediato só para dizer à sociedade que estamos comprometidos.
 
5. Falta de habilidades sociais
É essencial ter em conta a importância das habilidades sociais quando se procura ter uma relação, isto porque, o facto de não sabermos conviver com os outros, limita-nos a ação e a própria postura perante a relação. Ao não dominarmos as habilidades sociais, tendemos a querer uma relação ao nosso estilo, no tempo pretendido e ao nosso ritmo sem que tenhamos em conta o lado do outro. Para tal, a empatia, o tempo para conhecer o outro e o autoconhecimento são ferramentas preciosas para fazer evoluir uma relação de forma saudável.
Anote que, a comunicação assertiva gera novas possibilidades para não acelerar ou retardar o início de um relacionamento.
 
Se sinalizou algum destes motivos e continua interessado em iniciar uma relação, mas já com outra consciência e preparação, siga estas dicas fornecidas pela revista Melhor com Saúde:
 
• Identifique o motivo pelo qual deseja ter um parceiro e mantenha isso em mente.
• Trabalhe em si mesmo, torne-se a pessoa com quem desejaria estar. Isso o ajudará a aumentar a autoestima e a melhorar a maneira como se relaciona com os outros. Pessoas seguras e confiantes são muito mais atraentes.
• Comece a construir uma mentalidade positiva sobre o amor. Em vez de sentir inveja ou ressentimento em relação a outros casais, inspire-se neles.
• Cure as suas mágoas do passado, as histórias de traição, abandono ou rejeição, bem como a sua infância. Ao fazer isso, eliminará a ideia de que não tem sorte no amor e de que está condenado a repetir os mesmos erros.
• Mantenha uma ideia clara do que deseja para si mesmo. Que tipo de pessoa quer ao seu lado? Que valores e aspetos dá mais importância numa relação?
• Trabalhe as suas habilidades sociais. Se acha que tem dificuldades nesse aspeto, procure ajuda profissional.
 
Tenha em mente que a vida é dinâmica e que igualmente as relações humanas o são, pelo que, facilmente, com uma mudança de atitude da sua parte, será fácil encontrar alguém com quem partilhar a nova pessoa que descobriu dentro de si. Pense que, quando percebemos onde está o problema, torna-se muito mais fácil procurar uma solução ou pelo menos a nossa adequação à nova realidade.
 
Fátima Fernandes