Economia

Algarve:Grupo Espírito Santo aposta em Quintas d’Al Gariya

O Grupo Espírito Santo (GES) continua a investir em imobiliário, mesmo numa altura em que muito poucos o estão a fazer, e o projeto mais recente é uma novidade no mercado. Chama-se Quintas d’Al Gariya, fica no Algarve e é uma espécie de resort residencial - para viver e não para passar férias - com terrenos enormes e onde se pode fazer o que se quiser.

 
“Queremos dar condições para que se construa a casa com tudo o que se sonhou”, disse ao site "Dinheiro Vivo" o administrador da Espírito Santo Property, Aniceto Viegas. Ou seja, além da casa, os futuros donos daqueles terrenos podem fazer um campo de ténis, piscina, campo de golfe privado, uma zona para desportos equestres ou mesmo uma fazer criação de animais de quinta e até plantar legumes, árvores de fruto ou fazer uma horta biológica, uma vez que os terrenos são aráveis e de boa qualidade agrícola.
 
No limite, pode fazer-se tudo, porque espaço não falta. Com um total de 439 hectares, o Quintas d’Al Gariya tem para venda 12 quintas, cada uma delas com áreas entre 27 e 65 hectares, ou seja, entre 27 e 65 campos de futebol. Se se comparar com um normal resort turístico, os lotes de terreno para venda e posterior construção têm quase sempre perto de três mil metros quadrados, que são apenas 0,3 hectares. E num condomínio residencial privado, o terreno é muito mais pequeno e as casas já estão feitas. 
 
Na prática, o Quintas d’Al Gariya junta o conceito de resort turístico, mas sem as vendas partilhadas, com o de condomínio residencial privado, uma característica que distingue este projeto situado a 10 minutos de Portimão e a meia hora do aeroporto de Faro, num local isolado perto da Serra de Monchique e com uma vista distante de mar. “Desde o primeiro momento que a ideia era criar um condomínio residencial que não existia na zona”, explicou Aniceto Viegas.
 
De acordo com este responsável, as 12 quintas já estão à venda e os preços começam nos 980 mil euros, mas a este valor é preciso juntar o custo da construção e ainda o projeto que pode ser de um arquitecto escolhido pelo comprador ou de um dos três profissionais que o Espírito Santo disponibiliza. Contas feitas, o preço final da casa será sempre bastante superior a um milhão.
 
Exactamente por ser para primeira habitação, o target é o mercado nacional, mas a empresa está “muito atenta aos mercados internacionais que procuram este tipo de produto para iniciar um novo ciclo de vida, como o Reino Unido, Alemanha, Holanda e Escandinávia”.