Sociedade

Almargem:Demolições ameaçam Ria Formosa com amianto

 
 
A Associação Almargem apela ao Ministro do Ambiente que ordene a suspensão imediata das operações de demolição na Ria Formosa

 
A Associação Almargem que expressou publicamente o seu desacordo pela forma como foram planeadas as operações de demolição de casas na Ria Formosa, destaca que na Praia de Faro, "privilegiar o derrube de casas de construção mais modesta e deixar de pé construções com 2 ou 3 andares, não faz qualquer sentido do ponto de vista ambiental".
 
Segundo a Almargem, na Ilha da Culatra, "arrasar", pela mesma razão, os Hangares, um dos locais menos em risco da ilha, e poupar as  construções mais expostas da ponta do Farol, "também vem comprovar a forma ligeira e injusta como todo o processo vem sendo conduzido".
 
A Almargem diz-se preocupada pela forma, "como está a ser feito o derrube das casas, com auxílio de maquinaria pesada, que garante uma maior celeridade de processos, implicando a produção de uma enorme quantidade de entulho miúdo que não chega a ser recolhido, ficando espalhado pela areia".
 
O mais grave de tudo, no entender da Associação, "é que parte desse entulho contem amianto, cujo processamento obriga a cuidados extremos, tendo em conta a sua perigosidade para o ambiente e a saúde humana.
 
Deste modo a Associação Almargem apela ao Ministro do Ambiente que ordene a suspensão imediata das operações de demolição na Ria Formosa e a realização de uma avaliação das operações já realizadas de modo a evitar danos maiores.