Sociedade

Após derrocada Almargem exige responsabilidades sobre intervenções na Praia Maria Luísa

 
Segundo comunicado da Almargem, a derrocada ocorrida há dias na Praia Maria Luísa em Albufeira, "comprova mais uma vez a fragilidade das políticas de proteção das arribas ultimamente postas em prática na região".

 
A Associação Ambientalista esclarece que o acidente deu-se de madrugada e só por essa razão não provocou vítimas. Em causa esteve um troço da falésia na zona nascente da praia, envolvendo a queda de algumas toneladas de rocha.
 
O mesmo comunicado informa que a Praia Maria Luísa foi alvo de uma intervenção recente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) que incluiu o desbaste das falésias nas zonas consideradas mais instáveis, nomeadamente no troço atualmente em causa e no local onde se deu o trágico acidente de 2009, em que morreram várias pessoas, no entanto para a Almargem, "na zona da arriba que agora sofreu uma nova derrocada, existia um itinerário pedestre, protegido por uma vedação de madeira e que incluía um miradouro e uma escada de acesso, tudo isto apoiado na frágil arriba".
 
Deste modo a Associação Almargem solicita, "um rigoroso inquérito que permita apurar, o responsável direto pela decisão de construir o passadiço e escadas de acesso ao miradouro da referida arriba".
 
A Associação Almargem exige ainda à APA, que proceda, "à delimitação do areal, com uma vedação de estacas e corda, nas zonas de risco identificadas na costa meridional do Algarve, "proposta apresentada como alternativa ao crime ambiental ocorrido na Praia de Dona Ana, que foi teimosamente ignorada pela APA, apesar das evidências de que, nessa como noutras praias, os banhistas continuam a procurar a sombra das falésias".