A autarquia de São Brás de Alportel respondeu hoje ao PSD local, refutando as acusações da oposição, dizendo que "revelam desconhecimento e má-fé, relativamente a um assunto de extrema importância e que nunca foi descurado pela autarquia".
A Câmara Municipal de São Brás de Alportel informou que ao longo dos últimos anos, foram feitos investimentos significativos na melhoria das instalações e condições de funcionamento das escolas do ensino básico, desde a criação/ampliação de refeitórios, melhorias nos campos de jogos, melhorias nas acessibilidades internas e externas aos edifícios, aquisição de equipamentos e mobiliários de mais 3 viaturas de transporte coletivo para transporte escolar, e no apoio na aquisição de manuais e materiais escolares, entre outros.
No que concerne às telhas de fibrocimento, a Câmara Municipal esclareceu que tem o levantamento das escolas com telhas de fibrocimento nas coberturas - EB23, EB1 n.º1 e a EB1 n.º2; confirmando que existem telhas de fibrocimento assentes sobre uma laje de betão que as protege e isola completamente do espaço interior das escolas; não existindo contato direto que possa constituir perigo para a saúde da comunidade escolar.
A autarquia acrescenta que em 2014, foi assumido pelo Ministério da Educação a remoção faseada dos materiais que continham amianto, não tendo sido considerado pelo governo o caso de São Brás de Alportel prioritário, considerando não existir perigo para a saúde; pelo que a Câmara Municipal segue as orientações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge que recomenda “Que apenas seja mantida uma vigilância do material que contém amianto (fibrocimento), de forma a mantê-lo em boas condições, evitando e/ou retardando, tanto quanto possível, a sua degradação”.
Ainda sobre esta matéria, a autarquia diz ter solicitado, entretanto, informação sobre linhas de apoio comunitário para a remoção das telhas de fibrocimento de modo a efetuar essa intervenção, prometendo fazer "diligências no sentido de desenvolver as medidas necessárias para salvaguardar a saúde de todos/as são-brasenses e, neste caso, da comunidade escolar".
Neste âmbito, a edilidade "lamenta o alarmismo injustificado, causado à população, o pânico e o medo lançado sobre as crianças bem como a instrumentalização da saúde da comunidade escolar, e em particular das crianças, promovidos pela estrutura local do PSD".
Vítor Guerreiro sublinha que “estar na política também é assumir uma atitude responsável!”.
Algarve Primeiro
