A ciência não tem dúvidas de que quanto mais nos conhecermos a nós próprios, melhor nos correrá a vida, pelo que, nesse sentido, importa listar os principais benefícios do autoconhecimento e assumir que devemos apostar nessa orientação para que tenhamos mais e melhor qualidade de vida.
Ao mesmo tempo, é de evidenciar que, a psicoterapia é uma importante aliada deste processo de autoconhecimento, pelo que não devemos hesitar em pedir ajuda sempre que necessário e sempre que se torne pertinente evoluir e ultrapassar crenças limitantes.
São cada vez mais as pessoas que se orientam pelo autoconhecimento sendo que os seus
principais benefícios são:
Aprender a reagir de forma diferente a certas situações de vida;
Perceber como as situações impactam nos nossos sentimentos e emoções;
Descobrir a nossa própria vocação, seja ela profissional ou pessoal;
Deixar de ter medo das coisas e das pessoas;
Sentir mais confiança em si mesmo e nos outros;
Ver a vida e os problemas sob uma nova ótica;
Conhecer e entender melhor os outros;
Aceitar as pessoas como elas são;
Respeitar os diferentes;
Valorizar as próprias competências e habilidades;
Desenvolver o amor próprio;
Fortalecer a autoestima.
Os psicólogos alertam para o facto de se tratar de um processo longo e algo complexo, mas que requer treino e persistência para que os resultados aconteçam. Segundo os mesmos entendidos,, esta viagem ao nosso interior é muito gratificante, de tal modo que, «quando conseguimos encontrar a nossa real personalidade, sentimo-nos mais felizes e satisfeitos». Isto traz resultados positivos para o nosso dia a dia, para a forma como lidamos com os nossos problemas e até para as pessoas que vivem ao nosso redor.
Nesta viagem, também encontramos pontos negativos, fraquezas e frustrações, «mas estes são trabalhados durante uma terapia com um psicólogo para que nos transformemos em pessoas mais confiantes e capazes de realizar desejos e alcançar os nossos sonhos».
Anote as principais questões que deve colocar a si mesmo para se conhecer melhor:
O que sinto quando penso na minha infância e na minha família?
Quais são os gatilhos e situações que me deixam ansioso e agitado?
Quais são os valores e fatores que estão por trás das minhas decisões?
Sou uma pessoa fácil ou difícil de se relacionar? E porquê?
Como respondo a situações críticas ou de grande stress?
Como reajo a críticas?
Qual é a profissão que me realiza?
Quais são as qualidades que me atraem noutra pessoa?
O que me faz feliz e me deixa empolgado?
Com estas questões, estão dados os primeiros passos para o seu processo de autoconhecimento, agora é importa que as responda com sinceridade, mesmo sabendo que as respostas podem conhecer atualizações no tempo.
Como já alertamos, é um processo demorado, que implica reflexão, tomada de consciência e, por vezes, dor, mas no seu todo, vale a pena saber aquilo com que conta em si mesmo e, aproximar-se cada vez mais daquilo que realmente é e quer ser.
Fátima Fernandes