Política

Bloco de Esquerda questiona autarquias algarvias por falta de investimento na rede de iluminação pública

 
O Bloco de Esquerda volta a questionar as autarquias algarvias, confrontando-as com a eventual falta de investimento por parte da EDP Distribuição na eficiência da rede de iluminação pública.

 
Os deputados do Bloco, João Vasconcelos, eleito pelo Algarve, mais Jorge Costa e Heitor de Sousa, pretendem efetuar um levantamento completo da situação dos contratos celebrados entre as câmaras municipais e a EDP Distribuição para a distribuição de energia e a iluminação pública, bem como sobre a modernização e conservação da rede e respetivos equipamentos. 
 
"É possível definir uma política nacional de melhoria da eficiência energética a nível autárquico através da recolha completa de informação sobre se as Câmaras Municipais têm uma contratualização com a EDP Distribuição que preveja medidas de eficiência energética, com incidência na iluminação pública. Importa saber se houve investimento realizado nos últimos anos em substituições tecnológicas na rede de iluminação pública, e qual o valor das poupanças nas faturas de energia elétrica com referido investimento", afirma João Vasconcelos.
 
O Bloco de Esquerda considera que os investimentos na modernização da rede de iluminação pública é de grande importância, sendo a chave para a melhoria da eficiência energética e para a preservação do ambiente, por um lado e, pelo outro, contribuem para a diminuição da fatura elétrica, permitindo libertar importantes recursos para as autarquias, sendo conhecido que com a substituição de lâmpadas convencionais por lâmpadas LED, em toda a rede de iluminação pública, é possível chegar a uma redução da fatura elétrica de 80%.
 
Os parlamentares do Bloco afirmam não ser aceitável o atraso tecnológico existente em quase toda a rede de iluminação pública no país, nomeadamente nas instalações que funcionam com lâmpadas de mercúrio, ao arrepio de normas ambientais e das diretivas comunitárias, motivo pelo qual consideram fundamental a tomada de atitudes sobre esta realidade, sendo indispensável um conhecimento alargado e atualizado de toda esta situação à escala do maior número de municípios.