Política

CDS-PP questionou tutela sobre acondicionamento de cadáveres no Centro de Saúde de Vila Real de Santo António

 
De acordo com notícias vindas a público nos últimos dias, o Centro de Saúde de Vila Real de Santo António não tem condições para acondicionar e preservar os cadáveres, enquanto aguardam transporte pelas funerárias.

 
A deputada Teresa Caeiro, eleita pelo círculo de Faro, acompanhada pelos restantes deputados da Comissão de Saúde – Isabel Galriça Neto, Álvaro Castello-Branco e Patrícia Fonseca –, querem que a tutela confirme se estão a ser transportados cadáveres pelos corredores do Centro de Saúde de Vila Real de Santo António, à frente dos profissionais e utentes e, também, se aquele Centro de Saúde não tem condições para acomodar os cadáveres, enquanto aguardam o transporte das funerárias.
 
Os deputados centristas questionaram ainda por que motivo não tem o Centro de Saúde de Vila Real de Santo António uma sala refrigerada com espaço suficiente para acomodar os cadáveres, e porque motivo não é utilizada a morgue municipal que, alegadamente, dista apenas 30 metros do Centro de Saúde, e, ainda, sendo esta uma situação absolutamente inaceitável, que medidas pretende o Ministro da Saúde tomar de imediato para resolver este problema.
 
O alerta foi feito pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) que afirma que este é um problema que se arrasta há vários anos. De acordo com as informações publicadas, “os corpos, para serem encaminhados para a sala não refrigerada que é usada, passam pelos corredores do Centro de Saúde à frente dos profissionais e utentes” e “o cheiro dos corpos em decomposição é insuportável”.
 
Segundo as mesmas notícias, o presidente da ARS do Algarve já teria dado ordens para que fosse utilizada outra sala, com refrigeração, sendo que a morgue municipal dista cerca de 30 metros do Centro de Saúde.
 
A confirmarem-se estas informações, esta é uma situação que preocupa o Grupo Parlamentar do CDS-PP, que considera esta situação absolutamente inaceitável. Nesse sentido, entendemos ser da maior pertinência um esclarecimento imediato por parte do Ministro da Saúde.