Sociedade

É tempo de atrasar os relógios

 
Com a chegada da «Hora de inverno» que, entra em vigor este fim-de-semana, os portugueses vão ter de atrasar os relógios 60 minutos na madrugada de domingo.

 
À semelhança de toda a União Europeia,  Portugal atrasa os relógios no próximo domingo e entra por cinco meses na «hora de inverno».
 
Na madrugada de domingo, os relógios atrasam 60 minutos, às 02h00, no continente e na Região Autónoma da Madeira, e atrasam o mesmo tempo, mas à 01h00, nos Açores.
 
Portugal passa a estar alinhado com o tempo universal (tempo médio de Greenwich, TMG), conforme informação do Observatório Astronómico de Lisboa.
 
Estar alinhado com o tempo universal significa que está no fuso horário 0 (igual ao do meridiano de Greenwich, que se convencionou usar como marcador para o tempo).
 
A mudança da hora acontece em todos os países da União Europeia, no mesmo momento, mas outros países que não fazem parte do grupo dos «28» escolheram seguir as mesmas normas.
 
Recorde-se que, na Europa, a norma começou na altura da I Guerra Mundial e teve como objetivo poupar combustível numa altura em que este era racionado. 
 
Atualmente já não há um impacto económico, mas apenas social, já que os horários de trabalho coincidem mais com a luz solar. 
 
Ainda assim, a União Europeia reavalia a manutenção dos horários de verão e de inverno de cinco em cinco anos.
 
Em Portugal, em 1992, o Governo, então chefiado por Cavaco Silva, adotou o horário da Europa central, mas a opção foi muito contestada já que, no Inverno, o sol nascia muito tarde e, no verão, era de dia até depois das 22h00. 
 
A partir de 1996, o Governo chefiado por António Guterres voltou ao antigo método.
 
Hoje a questão não é polémica em Portugal.