Comportamentos

Estará a tornar-se uma pessoa pouco interessante?

 
Podemos até dizer que nos importamos pouco com o que pensam ou dizem a nosso respeito, mas na realidade todos gostamos de ser aceites e de ter uma boa imagem perante os outros, por muito discretos que sejamos.

É do conhecimento geral que, as pessoas simpáticas, carismáticas e empáticas colhem muito melhores relações nos seus meios de ação, pelo que faz sentido perceber o que pode compreender esse nosso desempenho agradável e positivo.
 
Há pessoas que se queixam de solidão, mas não compreendem muito bem qual é a razão pela qual os outros se afastam, por isso deixamos-lhe algumas dicas que podem melhorar a sua postura perante os demais e permitir que mais pessoas entrem na sua vida e, sobretudo que permaneçam!
 
É sabido que uma pessoa antipática não só aparenta infelicidade, como afasta os outros de si com o seu feitio “carrancudo”, por isso, temos de aprender algumas técnicas para melhorar essa característica negativa.
 
O primeiro passo a implementar, é reconhecer aquilo que está a fazer mal, pois só assim poderá mudar algo no seu comportamento. Assumir o erro é uma valiosa oportunidade para o corrigir, para tal, apresentamos os 10 principais erros que as pessoas antipáticas e pouco interessantes cometem nas suas relações:
 
1. Saber de tudo
 
O “sabe tudo” é aquela pessoa que tem sempre uma solução pronta para qualquer situação, que coloca a sua opinião como verdade absoluta e não aceita contradições. Este tipo de pessoa não ouve o outro, nem lhe dá uma oportunidade para que exponha as suas ideias e opiniões. O diálogo torna-se praticamente um monólogo com pouco interesse.
 
2. Mentir para se vangloriar
 
Pessoas mentirosas invariavelmente estão cada vez mais sozinhas e quando a mentira tem o objetivo de se autovalorizar, isso ainda agrava mais a situação. Essas pessoas têm sempre algo grandioso para falar sobre si mesmas e acabam por parecer “snobes”, o que afasta os demais da sua presença.
 
3. Guardar rancor
 
É impossível permanecer muito tempo num ambiente onde se encontra uma pessoa rancorosa. Esse é um sentimento que exala mal-estar e predispõe uma repulsão natural.
 
4. Não ter paciência para as dificuldades alheias
 
Quando a impaciência é extrema, a pessoa acaba por ser agressiva sem que se aperceba ou queira manifestar esse comportamento. Não compreender as dificuldades dos outros e não dar espaço para a aprendizagem é sempre muito antipático e de evitar. Neste ponto é fundamental aprender a ouvir, a respeitar e, se solicitado, dar a sua opinião com interesse.
 
5. Criticar a todo o momento
 
Quem só vê o lado negativo de tudo e todos torna-se alguém intolerável e com quem os outros não gostam de estar. Temos de ter o cuidado de ver a realidade sob outras perspetivas e procurar ser justos nas nossas análises. Não se trata só de agradar, mas sim de assumir que nem tudo está mal. Este é também um aspeto que afasta muito as pessoas da sua presença e que deve ser melhorado.
 
6. Analisar as situações de forma leviana
 
É muito irritante conviver com alguém que não se aprofunda em nada e que tira conclusões precipitadas de tudo. Estas pessoas tornam-se repugnantes pela sua parcialidade e dificuldade em ver a realidade de forma mais alargada e profunda.
 
7. Esconder as suas reais intenções
 
Pessoas dissimuladas dizem uma coisa e sentem outra, são capazes de mentir e enganar em proveito próprio. Podem fazê-lo durante algum tempo, mas mais cedo ou mais tarde, serão desmascarados no grupo a que pertencem. Essa é a razão pela qual mudam muito de grupos e de amigos, mas seria mais interessante que mudassem a sua postura e forma de estar conquistando bons valores de convivência social.
 
8. Não se importar com as necessidades alheias
 
Uma pessoa torna-se excessivamente antipática quando age de forma mesquinha. A base dos relacionamentos saudáveis é a gentileza, pelo que,  pessoas que não se interessam pelas outras, não se doam, nem se tornam úteis, são facilmente deixadas no meio do seu próprio egoísmo. Lembre-se de que, mostrar interesse pelo outro é o pilar para uma melhor aproximação.
 
9. Não valorizar o respeito pelo outro e por si mesmo
 
Quando a pessoa não se respeita e não respeita os outros torna-se alguém muito negativo e pouco apreciado pelos demais, o que leva a que os outros queiram distância. Ser sincero não justifica desrespeito, pois podemos dar a nossa opinião sem magoar o outro. É fundamental ter em conta que não há relação sem respeito mútuo, pelo que, devemos ter um cuidado acrescido com os outros para que essa linha de separação não seja ultrapassada.
 
10. Não inspirar confiança
 
As pessoas indiscretas, que não sabem guardar um segredo e que falam em demasia, não são bem aceites num grupo, por isso, é importante desenvolver essas competências, pensar antes de reagir, ponderar o que se faz e o que se diz para evitar arrependimentos e faltas de confiança.
 
Tenha em mente a importância da empatia, já que, essa capacidade de se colocar no lugar do outro, abre portas para uma convivência mais salutar e duradoura. Ao procurar compreender o outro, ouvir o que tem para dizer e respeitar a sua opinião, estará a aproximar cada vez mais pessoas de si. Desenvolver habilidades sociais nunca passa de moda e é fundamental para a boa convivência em todos os tipos de relações com os demais, por isso, invista um pouco mais na leitura e procure aprender diariamente algo novo. Não se isole em frente à TV e procure saber mais, pois esse é um desafio para ser mais simpático! Aprender a dar a sua opinião e a participar num grupo é um treino e uma aprendizagem que só se conquista fazendo parte, assumindo os erros e dando-se oportunidade de os corrigir.
 
Fátima Fernandes