Sociedade

FARO: Mãe que fugiu com recém-nascido do hospital era “pacata, mas alterava-se com as drogas”

 
As autoridades policiais continuam à procura da mulher de 28 anos que fugiu com o recém-nascido do Hospital de Faro.

 
Terá sido o medo de que a criança lhe fosse retirada pela CPCJ que terá levado a mulher, toxicodependente a fugir da unidade hospitalar com o recém-nascido dentro de uma mochila.
 
As preocupações recaem sobre o estado de saúde delicado do recém-nascido.
 
A mulher de nome Alexandra reside em Albufeira e já estava referenciada pela Comissão de Proteção de Jovens e Menores em Risco dado o ambiente familiar que proporcionava ao filho mais velho.
 
O menino de seis anos foi visto diversas vezes pelas vizinhança a ser agredido, já que, Alexandra “era pacata, mas quando consumia drogas, alterava-se completamente e tornava-se violenta.”
 
Os vizinhos contaram ao Jornal de Notícias que Alexandra Patrício é uma pessoa violenta quando consome drogas e lembram episódios de violência familiar, quer do marido para com a mulher quer de Alexandra para com o filho mais velho. 
 
A criança de seis anos foi-lhe retirada há cerca de um mês por ordem do tribunal por suspeitas de maus-tratos e negligência.
 
Os vizinhos garantem já ter assistido a uma situação degradante em que a viram “ar um pontapé nas costas do filho”
 
Mesmo chamada à atenção pelos vizinhos, Alexandra não mudava de atitude, o mesmo se passava com o homem com quem vivia.
 
“O companheiro bebia e batia-lhe quando chegava a casa” revela outro vizinho, que assegura ter visto Alexandra, por muitas ocasiões, com hematomas no rosto.
 
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Risco de Albufeira seguia o caso de Alexandra e da família, uma das razões apontadas para a possível fuga, já que a mãe podia ter medo que lhe fosse retirado o recém-nascido.
 
O bebé sofre de síndrome de abstinência causado pelos problemas de toxicodependência da mãe e precisa de assistência médica por correr o risco de sofrer uma convulsão.
 
As autoridades continuam no encalço da mãe e da criança mas, até agora, sem resultados, concluiu a mesma fonte.