Curiosidades

Há 3 vícios que desrespeitam o nosso ritmo natural e que nos prejudicam. Confira-os aqui

 
Tendo por base uma publicação da Aleteia, há 3 hábitos diários que interferem diretamente no nosso humor, produtividade, na qualidade do descanso e no bem-estar em geral.

É um facto que é muito difícil mudar, mas tomando consciência do que se passa, certamente que estaremos mais atentos e com mais capacidade de alterar aquilo que nos prejudica.
 
Anote então os 3 hábitos que para além de serem uma constante na nossa vida, são contra-natura, uma vez que alteram o ritmo natural dos acontecimentos.
 
1 – A luz azul de curto-comprimento. É o momento de desligar os aparelhos eletrónicos antes de dormir!
 
A Aleteia lembra que, a nossa sociedade cada vez mais artificializada, tende a dar cada vez menos atenção aos ritmos da natureza, seja a longo prazo, seja no dia-a-dia. As consequências desses hábitos são nocivas para a saúde e mostram-nos que, efetivamente não podemos alterar o nosso bioritmo.
 
Neste ponto, é essencial sublinhar que, não podemos inverter a nossa ordem natural, ainda que os nossos comportamentos queiram demonstrar o contrário. Assim, o nosso relógio biológico está preparado para reduzir a energia à medida em que o sol se põe, mas adotamos o hábito de estar ligados a equipamentos tecnológicos antes de dormir. Como consequência, alteramos aquilo que é o nosso precioso período de descanso e sofremos o mau humor e cansaço no dia seguinte.
 
A Alteia explicita melhor este assunto recordando que, os raios de sol contêm altas concentrações de luz azul de curto comprimento. Quando lhes expomos os olhos, o nosso organismo interrompe a produção da melatonina, que é a hormona indutora do sono, deixando-nos, portanto, mais atentos. Já quando os raios solares perdem a luz azul, no final da tarde, acontece o contrário: o nosso corpo volta a produzir melatonina e, por consequência, vai nos deixando sonolentos. Por fim, durante a noite, quando os raios do sol não nos atingem e o nosso cérebro naturalmente não espera exposição à luz, ficamos especialmente sensíveis à luz azul de curto-comprimento, com consequências para o humor, nível de energia e qualidade do sono.
 
Os muitos dispositivos nos quais estamos viciados, como smartphones, notebooks e tablets, emitem a luz azul de curto-comprimento diretamente nos nossos olhos. Como resultado, a produção de melatonina é interrompida, o que interfere no nosso sono.
 
2 – Os 15 minutos consecutivos de foco: chega de interrupções, avisos e alarmes!
 
A Aleteia regista que, o nosso cérebro precisa, em média, de 15 minutos consecutivos para se focar numa tarefa única. Ao atingirmos o foco nessa tarefa, entramos num fluxo contínuo de produtividade no qual rendemos cinco vezes mais do que quando interrompemos a concentração.
 
Na prática, tendemos a estar sempre desconcentrados com mensagens, notificações e alertas de toda a espécie. Como consequência, estamos sempre a reiniciar esse período de 15 minutos de concentração, como que “num entra e sai” desgastante e que reduz a produtividade e a capacidade de desempenharmos a tarefa.
 
Assim, em vez de sabotar a sua própria concentração com avisos sonoros e visuais espalhados pela jornada, trace horários fixos nos quais poderá responder aos e-mails, verificar as mensagens, entrar nas redes sociais e fazer pausas. Segundo a Aleteia, com esta opção, será mais fácil manter a concentração e naturalmente, aumentar a produtividade, poupando também o cérebro de tanto desgaste.
 
3 – O começo só começa ao começar: não podemos adiar a ordem natural do tempo
 
A ordem normal do tempo, conforme a experiência natural no quotidiano, é sequencial: primeiro vem o “antes”, depois vem o “durante” e por fim vem o “depois”. Quer isto dizer que, os acontecimentos começam, prosseguem e terminam. O problema é que muitas pessoas nem sequer começam! Segundo a Aleteia, existe uma tendência em muitas pessoas de não começarem os processos porque acabam por se fixar somente na imaginação. Idealizam como gostariam que fosse a sua vida, como iriam resolver os seus problemas e como seriam se tivessem isto ou aquilo e, acabam por pouco ou nada fazer na prática. Neste contexto, este tipo de pessoas acaba por inverter aquilo que é uma ordem natural da própria vida. Acomodam-se nos seus pensamentos, no seu mundo imaginário e não executam aquilo que seria essencial para que, efetivamente conseguissem alterar alguma coisa no seu dia-a-dia.
 
É um facto que é bom sonhar, tal como é imperioso fazer um planeamento antes de tomar uma decisão, mas a natureza diz-nos que, depois desse primeiro ponto, é fundamental agir.
 
Basicamente estas pessoas dizem diariamente a si mesmas: “a minha vida seria muito melhor quando eu…”, “depois de ler um bom livro, vou aprender a lidar com este assunto”, “quando estudar inglês, terei mais oportunidades de alcançar algo”, “quando ganhar mais dinheiro, vou aproveitar melhor a vida” e daí por diante. O tempo vai passando e as coisas não se alteram. Por norma, estes indivíduos afirmam que não arriscam sem que tenham a certeza de que vai correr bem, como essa condição não existe, acabam por não fazer nada e os problemas acumulam-se. Esta atitude também inverte a nossa natureza, na medida em que, todos os seres humanos precisam de lutar, de se sentirem úteis, de produzir e de procurar sempre as melhores soluções para os seus problemas. Viver é um desafio e nós precisamos de o enfrentar e de fazer parte dele.
 
Após a leitura deste apontamento, acreditamos que, há muito que pode fazer para melhorar a sua qualidade de vida, não acha? Seja humilde, assuma as suas falhas, pois só não erra quem não aprende e invista mais na sua qualidade de vida. Siga o ritmo natural do seu organismo e enfrente cada desafio como uma oportunidade!
 
Fátima Fernandes