Curiosidades

Há 7 emoções “tóxicas” que nos limitam a felicidade. Saiba quais são

 
Em primeiro lugar, é importante ter em conta que, não existem pessoas “tóxicas”, mas sim quem assuma determinados comportamentos carregados de toxicidade que impedem que as relações decorram de forma respeitosa, saudável e satisfatória. Neste sentido, é fundamental perceber aquilo que sentimos para que isso se reflita nas nossas ações e para que possamos melhorar a nossa forma de encarar a vida.

Para aprofundar este tema e, tendo em conta uma publicação da revista Melhor com Saúde, vamos listar as principais emoções tóxicas que podemos sentir e que nos limitam a felicidade:
 
1. A vergonha
 
A vergonha é uma emoção que nos impede de alcançar a felicidade na medida em que, acaba por ser uma limitação ao que gostaríamos de ser e da forma como queremos afirmar-nos. Segundo a mesma publicação, existem muitos tipos de vergonha como sendo relativa ao vestuário, vergonha de perguntar, de confiar em alguém, de se mostrar vulnerável, de se mostrar tal como é, entre outros.
 
Depois é de anotar que, na interação social e no comportamento quotidiano existem limites e barreiras que nunca cruzaremos por razões morais, convencionais ou de decoro.
 
A vergonha relaciona-se com o medo e a insegurança, pelo que nunca é demais que nos aprofundemos em tudo aquilo que não aceitamos ou que nos incomoda para podermos trabalhar nisso.
 
Quando estamos no domínio do crescimento pessoal, temos que ter em mente que a vergonha limita-nos a identidade e a plenitude.
 
2. A ansiedade
 
Esta é uma das emoções tóxicas mais perigosas e, na generalidade é muito fácil ultrapassar a fronteira do saudável para o excessivo ou doentio. Neste sentido, devemos estar atentos para compreender em que medida vivemos uma ansiedade positiva; que nos motiva para prosseguirmos os nossos planos, ou pelo contrário, nos situamos no exagero e não nos conseguimos controlar. Quando estamos em situação de alerta que é como quem vive uma sensação de ameaça contínua, estamos na presença de uma ansiedade e stress exagerados, o que se torna tóxico para todo o nosso ser físico e mental.
 
É de anotar que, a a ansiedade contínua provoca desgaste físico e mental, sensação de dor, cansaço, preocupação permanente, para além de provocar a desmotivação. A este nível, trata-se de uma emoção tóxica na medida em que nos impede de prosseguir os nossos sonhos e aspirações.
 
3. A angústia
 
A angústia é uma “ bomba relógio”, porque nela se comprimem vários aspetos negativos: o medo, a sensação de ameaça, a negatividade, a incerteza, a baixa resistência à frustração e a dor.
 
Ninguém pode viver eternamente angustiado, «já que isso é uma forma de morrer em vida e de fechar por completo a possibilidade de ser livre, feliz e de se realizar como pessoa», afirmam os especialistas.
 
4. A insatisfação constante
 
Em certas ocasiões, a insatisfação age como um poderoso motor que nos leva à mudança, à superação, à melhoria, no entanto, quando a insatisfação é crónica e sem sentido, esse mal-estar e essa apatia invadem todo o nosso ser.
 
Pouco a pouco perdemos a vontade, o ânimo, o sorriso e a motivação.
 
Na posição dos especialistas é preciso ter em conta a sensação de insatisfação, uma vez que a mesma nos pode conduzir à depressão.
 
5. A inveja
 
Sentir inveja não é correto nem saudável. Experimentar essa sensação ou emoção de forma constante ao longo da vida faz com que percamos a autoestima.
 
É ainda de reter que, a inveja nos remete para o sofrimento na medida em que, estamos sempre a querer o que os outros possuem, sem que olhemos para as nossas capacidades e reais possibilidades de obter o mesmo.
 
Neste ponto, os entendidos evidenciam que, o facto de não sermos capazes de apreciar o sucesso alheio, de respeitar e celebrar o que os outros são, revela muito acerca de nós mesmos.
 
Para os entendidos na matéria, é importante que, sejamos capazes de celebrar o que somos e as nossas conquistas para também o podermos fazer em relação aos outros.
 
6. O medo constante
 
Se procurarmos uma definição simples para a felicidade fazemos esta descrição: ausência de medo. Ainda assim, nunca é demais recordar que, o medo cumpre uma finalidade concreta, uma vez que nos protege dos perigos. Com o medo ativamos os nossos mecanismos de defesa, no entanto, devemos estar atentos ao facto de sentirmos medo de tudo. Há situações de tal exagero que nos sentimos invadidos pelos outros, observados, criticados, abandonados ou que todas as mudanças são por si só negativas. Nessas situações cortamos por completo a nossa capacidade de sermos felizes. O medo tem de ser controlado e vivido na dose certa.
 
7. A frustração
 
A frustração saudável  motiva a mudança e a superação.
 
No entanto, as frustrações tóxicas impedem-nos de prosseguir os nossos sonhos e ambições.
 
Não podemos esquecer-nos de que toda a frustração se alimenta do fracasso e da deceção, de um sonho não cumprido, de um objetivo não alcançado.
 
Assim, antes de nos convertermos em pessoas ressentidas, temos que ser capazes de aprender a errar e a superar o fracasso para podermos avançar, para aplicarmos novas estratégias, para termos o controle e nos priorizarmos novamente para alcançar o sucesso.
 
Apresentadas as emoções que mais nos prejudicam e impedem de sermos felizes, é de anotar que, cabe a cada um de nós treinar diariamente o seu “eu” para que possa fazer frente a essas emoções negativas, pois só dessa forma nos poderemos libertar dessa toxicidade. Com um pouco de empenho diário, autoconhecimento e motivação, seremos capazes de viver afastados dessas emoções negativas, pois ao senti-las, analisamo-las, damos-lhes um sentido e mudamos a nossa forma de estar e de pensar. Reservar um tempo diário para estarmos connosco próprios é a base para nos ouvirmos e para afastarmos de nós aquilo que nos perturba e causa infelicidade, recomendam os especialistas.
 
Fátima Fernandes