Política

Hospital de Portimão:BE denuncia casos de utentes que poderiam receber alta mas por falta de médico permanecem internados

 
O Bloco de Esquerda dirigiu um conjunto de perguntas escritas ao Governo sobre as "inúmeras" dificuldades por que passa atualmente o serviço de urgência do Hospital de Portimão.

 
João Vasconcelos e Moisés Ferreira, deputados do Bloco, questionaram o Governo, através do Ministério da Saúde, acerca da falta de profissionais naquele Hospital, designadamente se tem conhecimento e reconhece a falta de médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar a desempenhar funções no Hospital de Portimão e que medidas pretende adotar para colmatar esta carência.
 
Os parlamentares do Bloco querem ainda saber se o Centro Hospitalar do Algarve recorre a empresas de trabalho temporário para assegurar médicos no serviço de urgência e, caso se confirme estas contratações, quais os valores despendidos com estas empresas nos anos de 2014, 2015 e nos meses entretanto decorridos de 2016.
 
Para o BE o Hospital de Portimão, que integra o Centro Hospitalar do Algarve, depara-se com uma assinável falta de profissionais neste hospital, sejam médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar, situação que aliás se arrasta já há vários anos e que foi agudizada com as medidas austeritária do governo PSD/CDS. 
 
Neste momento, alguns médicos de medicina interna estarão de baixa médica mas devido à falta de profissionais estará a ser difícil gerir estas ausências, registando-se casos de utentes que poderiam receber alta clínica mas, por falta de médico, permanecem internados.
 
Perante estas informações, o Bloco de Esquerda pretende aferir que medidas estão a ser implementadas para ultrapassar os constrangimentos que o Hospital de Portimão possa estar a viver, de modo a que os utentes possam aceder aos cuidados de saúde de que necessitam e aos quais têm direito, e assegurando também a devida atenção e zelo para com os profissionais.
 
Um outro constrangimento com que este hospital estará a deparar-se remete para a falta de material, designadamente de cobertores e lençóis, situação que é incompreensível e tem que ser ultrapassada. Acrescem ainda indicações de que os doentes com problemas do foro respiratório não estarão devidamente isolados dos demais.
 
Neste âmbito, os deputados do Bloco questionaram o Governo sobre se se confirma a falta destes materiais, o que esteve no origem desta rutura, e que medidas estão a ser implementadas para assegurar que tal não volta a acontecer.
 
Algarve Primeiro