Sociedade

Livros regressam à zona ribeirinha de Olhão com novidades todas as noites

 
Está a decorrer desde o passado sábado, a edição de 2018 da FLO – Feira do Livro de Olhão.

 
Com 8 expositores divididos por 16 stands, os livros voltam à zona ribeirinha, numa iniciativa do Município que conta, também, com exposições, artesanato e um programa cultural intenso.
 
A primeira noite ficou marcada pela atuação do ator Virgílio Castelo, que protagonizou o monólogo “O último dia de um condenado”, baseado no livro homónimo de Victor Hugo, publicado em 1829, escrito como um protesto à sentença de morte. O espetáculo surgiu inserido nas comemorações dos 10 anos da Biblioteca Municipal José Mariano Gago.
 
Em termos de autores, o primeiro dia da iniciativa contou com as presenças de Miguel Miranda e Luís Ene, no espaço “À noite, na FLO”, que traz diariamente ao certame escritores com novas obras lançadas recentemente.
 
Vão passar ainda pelo certame nomes como Isabel Rio Novo, António Manuel Venda, João Luís Barreto Guimarães, Marco Mackaau, Catherine Dumas, Manuela Sabino, Paulo Cunha, Ana Cristina Leonardo, António Ladeira, Rita Ferro e Eduardo Jorge Duarte.
 
O espaço da FLO integra, ainda, duas exposições, de pintura e fotografia, do Centro de Arte de Pintores Olhanenses e do Clube de Fotografia de Olhão, respetivamente.
 
De acordo com a programadora do evento, Adriana Nogueira, “nesta edição da Feira do Livro, resolvemos apostar de uma forma mais forte na programação cultural paralela”, uma forma de atrair ainda mais público ao Jardim Patrão Joaquim Lopes.
 
É o exemplo da peça “Serenata em passeio”, que o ator Alexandre Lopes fez subir ao palco no domingo, e que regressa na terça e na quinta feira, às 21h30.
 
No que diz respeito aos livros, Adriana Nogueira realça “o aumento do número de editoras e alfarrabistas interessados em juntar-se a nós nesta edição, um acréscimo que não se refletiu, felizmente, na perda de um certo caráter intimista e acolhedor que queremos que a FLO mantenha”.