Economia

Ministra da Agricultura e do Mar promete apoios comunitários para o barrocal dos concelhos de São Brás de Alportel e Tavira

 
 
A Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, visitou esta segunda-feira, dia 24, os concelhos de São Brás de Alportel e Tavira para conhecer as ações realizadas na zona de território ardido no seguimento do incêndio ocorrido no verão de 2012 na Serra do Caldeirão.

 
Vítor Guerreiro, presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, acompanhou a visita de Assunção Cristas juntamente com o seu homólogo de Tavira, Jorge Botelho, a presidente do Conselho Diretivo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Paula Sarmento, e o Diretor Regional de Agricultura, Fernando Severino.
 
Na presença da representante do Governo, Vítor Guerreiro referenciou um dos maiores obstáculos à recuperação da produção agrícola no concelho são-brasense, cujo território se encontra maioritariamente concentrado na Serra do Caldeirão, que consiste na inadequação entre as medidas apresentadas, e seus pretensos proponentes, e a realidade sociodemográfica e económica do interior do concelho o que acresce dificuldade na obtenção de financiamento para investir no setor.
 
O autarca lançou um apelo à Ministra relevando a necessidade de uma maior agilização dos procedimentos, redução dos obstáculos burocráticos, de descentralização do poder decisório para as direções desconcentradas na região e garantias de uma maior autonomia do poder local na gestão do seu território. 
 
"Mais produtividade e soluções adequadas à realidade local são primordiais para o desenvolvimento socioeconómico de São Brás de Alportel e também do Algarve, com especial foco na indústria agrícola, tendo em conta a especificidade deste território", salientou Vítor Guerreiro.  
 
A visita iniciada em Cachopo, concelho de Tavira, e que atravessou o interior do concelho são-brasense, culminou no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, com uma sessão de esclarecimentos durante a qual a ministra teve a oportunidade de referenciar a existência de algumas linhas de financiamento para o setor agrícola e florestal, na sequência da negociação do novo quadro comunitário, previsto para os próximos anos.