Sociedade

Ministro da Saúde quer pôr a saúde algarvia na ordem

 
De visita ao Algarve o ministro da saúde, confirmou aos jornalistas esta manhã, que quer acabar até 31 de maio, com aquilo que designou de “dificuldades inaceitáveis” como a falta de médicos no Algarve as listas de espera e os constrangimentos inerentes à falta de pessoal técnico que tem afetado o correto funcionamento do Centro Hospitalar do Algarve.

 
Uma das soluções no entender do responsável pela pasta da saúde, passa pela transferência para outras zonas do país de doentes em lista de espera, para que sejam atendidos mais rapidamente.
 
Outra das preocupações são os repetitivos cenários de falta de médicos e assistência no Verão, situação que o ministro quer ultrapassar, garantia dada já no final da cerimónia de apresentação do Plano da Região de Saúde do Algarve e também do novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar da região, que tem Joaquim Grave Ramalho como sucessor de Pedro Nunes, na presidência do conselho de administração,  e os vogais executivos Helena Leitão, Maria Teresa Luciano, Carlos Rosário dos Santos (diretor clínico) e Nuno Murcho (enfermeiro diretor).
 
A estratégia de Adalberto Campos Fernandes para suprir as dificuldades da falta de médicos e especialistas, passa por um lado "motivar os profissionais de saúde a virem trabalhar para a região", onde o seu ministério irá tentar captar recursos humanos de hospitais de Lisboa e Vale do Tejo com disponibilidade imediata, e por outro pela criação do Centro Académico de Investigação e Formação Biomédica do Algarve, que integra a Universidade do Algarve e o Centro Hospitalar do Algarve no âmbito de um projeto comum de promoção do desenvolvimento e modernização do ensino médico e da investigação clínica num quadro de cooperação interinstitucional envolvendo médicos, docentes, investigadores e estudantes.