Sociedade

Museu Municipal de Loulé assinala 21 anos de existência cativando os mais novos para a história e arqueologia

 
Esta quarta-feira, 25 de maio, o Museu Municipal de Loulé assinala o seu 21º aniversário, com um programa que pretende trazer a comunidade escolar a este espaço e, por outro lado, apresentar dois meios de divulgação das iniciativas que aqui decorrem.

 
Pelas 15h00, os agrupamentos de escolas de Loulé e o Museu Nacional de Arqueologia irão assinar um protocolo que tem em vista a constituição dos núcleos de arqueologia 2016/17. Esta cerimónia contará com a presença do diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho.
 
Segue-se, pelas 18h00, a apresentação da Revista Raízes IV e do site www.museudeloule.pt
 
O Museu teve a sua inauguração oficial no dia 25 de maio de 1995, com um projeto de arquitetura e museografia da autoria de Mário Varela Gomes, exibindo uma coleção de materiais resultantes de doações, recolhas de superfície e escavações arqueológicas.
 
Inicialmente com duas salas, em 16 de dezembro de 1999, o Museu passa a ter três salas de exposição. Outras iniciativas têm ocorrido no interior e exterior do Museu, desde conferências, concertos, visualização de filmes, entre outras.
 
Instalado no piso térreo da antiga Alcaidaria do Castelo de Loulé, o Museu reúne os achados arqueológicos mais significativos, compostos essencialmente por conjuntos de peças de várias proveniências, recolhidos em áreas urbanas ou costeiras, em resultado de projetos de investigação, de prospeções e de achados ocasionais. Outros espólios em estudo, guardados em depósito, são provenientes da antiga Sociedade Filarmónica Marçal Pacheco, de Pedro de Freitas, do fotógrafo Guerreiro e outros.
 
Presentemente o Museu exibe nas três salas uma exposição de longa duração dedicada à coleção de arqueologia, com conjuntos de peças provenientes de campanhas que decorreram em diversos locais do Concelho. 
 
Estas seguem uma lógica sequencial, cujas épocas são representadas por achados arqueológicos que atestam da presença humana no Concelho, desde a pré e proto-história, seguindo-se os períodos da Romanização e da Islamização, na alta Idade Média. Na última sala do Museu, ainda algumas peças da Idade Média e da Idade Moderna atestam da importância cultural, religiosa e económica do Convento de Nª Sª da Graça no espaço da antiga vila de Loulé.