Economia

OLHÃO: António Pina considera Orçamento Participativo “um instrumento de democratização dos munícipes”

 
As propostas vencedoras do Orçamento Participativo de Olhão já são conhecidas e, para o Presidente da Câmara municipal de Olhão “é de sublinhar a crescente mobilização dos munícipes no processo.”

 
António Pina disse ao Algarve Primeiro que, “por ser o primeiro OP que teve lugar em Olhão, notou-se que ainda não está incutido o hábito de participação dos munícipes, no entanto, quero sublinhar que, ao longo do processo verificou-se um aumento do interesse e participação das pessoas.”
 
O edil referiu-se ao Orçamento Participativo, como um instrumento de democratização dos munícipes”, acreditando que “é possível envolver mais e melhor as pessoas num processo que lhes diz respeito.”
 
António Pina salientou que, “essa participação foi aumentando, desde as sessões de decisão até ao ato de votação. No final, a participação foi quase 10 vezes superior, à inicial, sendo agora muito importante que as pessoas vejam a concretização das propostas que escolheram". 
 
Na Fuseta, a proposta vencedora foi a requalificação dos apoios de pesca; em Moncarapacho, a criação de um parque de lazer e de estacionamento junto à Escola EB 2,3 Dr. João Eusébio; em Olhão, a eliminação da circulação automóvel na Zona Ribeirinha dos Mercados; em Pechão, a criação de um parque de convívio e infantil junto à zona ribeirinha e ao Complexo Desportivo; e em Quelfes, a requalificação da Avenida Calouste Gulbenkian e a respetiva conclusão da ciclovia.
 
O valor total para a primeira edição do Orçamento Participativo de Olhão é de 400 mil euros, um dos maiores do Sul do país.
 
O presidente da autarquia disse ao nosso jornal que, “no início de 2017, todas as propostas vencedoras estarão incluídas no Orçamento Municipal, sendo que ao longo do próximo ano todas as obras devem estar concluídas.”
 
Para António Pina, “este é um marco importante para o concelho, uma vez que, é fundamental que as pessoas se envolvam em projetos que visam melhorar a sua qualidade de vida.”
 
Acreditando numa maior afluência em futuros desafios do género, o autarca mostra-se satisfeito com esta primeira experiência que, “seguramente dará o mote para melhores resultados.”
 
Algarve Primeiro