Sociedade

Parque Natural da Ria Formosa conta camaleões

 
De acordo com a informação disponibilizada na sua página do Facebook, o movimento SOS Ria Formosa esclarece, que “a empresa que estava responsável pelas demolições no núcleo do Farol, está neste momento a desmobilizar e a desmontar o estaleiro no cais de Faro, central de destruição maciça da POLIS, um sinal de que efectivamente todo o processo de demolições está mais do que bloqueado.”

 
Na mesma comunicação lê-se: “também hoje, elementos do Parque Natural da Ria Formosa estão na Ilha da Culatra, ao que dizem para contabilizar Ninhos...”
 
A mesma publicação adianta que, os técnicos do Parque Natural “desembarcaram no Farol e estão a percorrer as dunas entre o Farol e os Hangares com esse intuito, esperamos que saibam contar bem.”
 
De ‘olhos postos’ em todas as movimentações, o SOS Ria Formosa acrescenta: “Seja como for, estão a ser acompanhados por ilhéus.”
 
Recorde-se que na passada semana o Tribunal Administrativo de Loulé, aceitou a providência cautelar apresentada pela Câmara de Olhão, defendendo a preservação do camaleão, espécie em vias de extinção, suspendendo o processo de demolições na ilha do Farol.
 
O autarca António Miguel Pina, explicou que os argumentos apresentados em Tribunal são "extensíveis" a todos os outros casos das ilhas-barreiras da Ria Formosa.
 
O Algarve Primeiro soube que a decisão tomada, apontava para que a Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, não tenha tido em conta "um plano de salvaguarda e mesmo de proteção dos camaleões e dos seus habitats durante o processo de demolições".