Sociedade

Poeta algarvio traduzido em mais de 30 línguas em exposição itinerante pelo Algarve

 
A exposição que homenageia o poeta algarvio deixa a Fundação Manuel Viegas Guerreiro em Querença, onde foi inaugurada em 2016, para estrear a versão itinerante de Entre Mil Águas: Vida Literária de Casimiro de Brito.

 
A abertura ao público acontece na sexta-feira, dia 13 de Janeiro, véspera de aniversário do escritor, no Arquivo Histórico de Albufeira. Vários painéis e um filme prometem aproximar a obra dos leitores, na descoberta ou na procura de um conhecimento mais amplo do autor.
 
Com obra traduzida em 30 línguas, Casimiro de Brito é um homem do mundo com raízes em Loulé. “Eu quero ser isso.” Assim decidiu ainda menino, sentado no colo de António Aleixo que, na tasca do pai de Casimiro, dizia a quadra do dia. “O Aleixo tinha a música, a sabedoria e a crítica social. O que faço é o resultado da audição aliada à necessidade de dizer coisas que foram sempre ditas, mas de modo diferente. Daí os meus 70 livros.”
 
Segundo descreve nota da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, a poesia de Casimiro de Brito, tem vindo a alcançar as mais elevadas distinções em Portugal e no estrangeiro e está representado em mais de 200 antologias internacionais.
 
Assim a Fundação Manuel Viegas Guerreiro, decidiu homenagear "o filho da terra", o que aconteceu durante a 1.ª edição do FLIQ, Festival Literário Internacional de Querença, que decorreu no ano passado ao longo de três dias. 
 
Entre Mil Águas: Vida Literária de Casimiro de Brito iniciará o seu périplo pelo Algarve em Albufeira, onde poderá ser visitada até dia 2 de Fevereiro com o apoio da Direcção Regional de Cultura do Algarve, da Câmara Municipal de Loulé, da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas. 
 
A exposição itinerante irá depois para a Biblioteca Municipal de Loulé, percorrendo outras bibliotecas e espaços do Algarve ao longo do ano de 2017, com convite expresso aos alunos de cada Município, num elogio à leitura.
 
Patrícia de Jesus Palma, investigadora do CHAM (Centro de História d’Aquém e d’Além-Mar) da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa e colaboradora da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, é responsável por este projecto de divulgação cultural e de promoção do gosto pelo livro e pela leitura.
 
Algarve Primeiro