Segundo comunicado da Olhãopesca e os armadores seus associados, o Porto de Pesca de Olhão "é motivo de sérias preocupações".
Segundo comunicado da Olhãopesca e os armadores seus associados, o Porto de Pesca de Olhão para além de ser um dos principais portos do País, onde está inserida uma das lotas com maior expressão em termos de volume e valor de pescado transacionados a nível nacional, sendo também uma estrutura de elevada importância na economia local e até nacional, "é motivo de sérias preocupações".
Para a Direção da Olhãopesca, as estruturas do Porto de Pesca, atualmente administrado pela Docapesca – Portos e Lotas S.A. apresenta pontes, pontões e cais de acostagem, com desgaste consideráveis, sendo que não são objecto de obras de melhoramento e ou manutenção deste a sua edificação, que ocorreu em meados dos anos 90, de tal forma que, recentemente, uma destas estruturas de acostagem de embarcações colapsou. Por mero acaso, não ocorreu um acidente grave, fatal, com pessoas e bens.
Todos os restantes pontões do Porto de Pesca encontram-se na mesma situação, ou seja, em risco de desmoronamento iminente.
"Por outro lado, nos períodos de marés vivas, na fase da vazante, toda a zona de submersão em redor dos referidos pontões fica seca ou em situação de baixio, sendo que, consequentemente, as embarcações dão em seco, um problema que se deve à prolongada ausência de operações de desassoreamento do referido porto", destaca a Olhãopesca.
Deste modo pescadores e armadores, apelam à administração da Docapesca – Portos e Lotas, S.A. para que tome medidas urgentes no porto de pesca de Olhão, no sentido de garantir a segurança de pessoas e bens; medidas passam pela substituição dos atuais pontões, por cais, pontões flutuantes, devidamente iluminados, bem como, pelo desassoreamento de todo o fundo do porto de pesca é sugerida também que seja criado um recinto próprio para parqueamento e guarda de artes de pesca.
Para a Olhãopesca a situação de degradação do porto de pesca de Olhão "não é coincidente com a proclamada promoção da economia azul, defendida pelos sucessivos governos".
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