As relações amorosas são um dos principais focos de interesse para o ser humano, pelo que não se entende a razão pela qual o amor termina e cada elemento da parceria amorosa segue o seu caminho.
Para tentar ajudar os casais, vamos listar os principais motivos que conduzem à rutura, sendo de evidenciar o crescente número de separações que se vivem na atualidade.
É comum que os membros do casal se escondam por trás de frases feitas como sendo: “o problema não é teu, sou eu que me sinto estranho e diferente”, ou “sinto-me atraído por outra pessoa, por isso ando mais distante”, ou ainda, “está tudo bem connosco, eu é que não sei o que se passa comigo”, mas na realidade, a falta de diálogo é a principal causa das separações.
Por norma, os membros do casal têm muito medo de expressar o que sentem e o que pensam, motivo que facilmente conduz à rutura, pois a comunicação é o principal alicerce de um relacionamento. No início da relação, é comum que se converse muito, que se façam planos e que se conquiste a confiança, mas com o passar do tempo, esta ferramenta poderosa vai perdendo o impacto e dando lugar a um fosso enorme entre as pessoas.
Na posição dos especialistas em terapia conjugal, o medo de ser vulnerável é o principal motivo que leva a que um dos parceiros ou ambos evitem expressar o que sentem. Ao não se conversar, começa-se a viver uma relação de conflito permanente, o que dá lugar á disputa, em que ambos querem sair vencedores.
Ao não se dizer o que se pensa e o que se está a sentir, começa-se a fugir do outro pelo receio do confronto e, em muitos casos, desperta-se o interesse por um novo alguém e pensa-se cada vez mais na necessidade de sair daquela relação que nos asfixia e parece condicionar os movimentos. Na realidade, tal acontece porque não se estabelece uma boa comunicação, porque se tem medo de magoar o outro e de sairmos magoados de uma conversa. Aos poucos, são tantos os problemas que deixa de ser possível encontrar uma solução a dois.
Os entendidos nesta matéria sublinham ainda que, uma das melhores formas de acabar com o amor é a indiferença. «Mais do que o amor, a indiferença é o ácido mais corrosivo que pode existir num qualquer tipo de relacionamento». A indiferença emite uma mensagem clara: “Não me importo contigo. Não me importo com o que estás a pensar e ainda menos com o que fazes ou com o que estás a sentir e, em pouco tempo, deixamos de ter uma relação.
Além disso, a indiferença é muitas vezes misturada com o orgulho. Quando alguém se nos apresenta indiferente, naturalmente tendemos a devolver o mesmo sentimento, não é verdade? Ora com tanto afastamento, é natural que, o fosso seja cada vez maior. “eu não te falo porque tu não me ligas, eu não te ligo porque tu também não me dás importância e daí por diante”. Para além de termos dois estranhos, temos duas pessoas que perigosamente se afastam cada vez mais e com um tom cada vez mais agressivo.
Segue-se a falta de compromisso em que, a necessidade de querer agarrar um número significativo de experiências, faz com que muitas pessoas não valorizem o compromisso que estabelecem com o outro e que não honrem a palavra. Esta situação era mais comum na população mais jovem, mas, aos poucos, tem vindo a ganhar expressão em todas as idades. Pensa-se pouco na construção de uma relação sólida e duradoura porque se quer estar sempre disponível para qualquer aventura que possa surgir.
Ao mesmo tempo, também há pessoas que evitam um compromisso porque já foram traídas noutras relações, porque já foram muito magoadas, porque perderam a capacidade de confiar no outro e daí por diante. Por um lado querem ter uma relação séria, mas por outro, temem-na e pouco fazem para a manter.
Ainda há os casos de casais com filhos que iniciam uma nova relação e que têm de reunir mais dados para que consigam encontrar a harmonia, pois a proteção dos filhos também é uma exigência importante a considerar e a ajustar.
O amor também termina quando um dos elementos da parceria amorosa se interessa por outra pessoa. Na verdade, já foram unidos, já foram amigos, já estiveram apaixonados, mas um dos elementos mudou. Deixou de amar a pessoa que tinha ao seu lado e despertou interesse por um novo alguém. Pode-se dizer que o amor não foi alimentado diariamente, que se permitiu que os problemas ultrapassassem os bons momentos, ou encontrar qualquer outra explicação para o sucedido, mas a realidade é essa: o amor terminou.
De acordo com a ciência, há outras razões que levam a que uma relação termine, são elas:
-A falta de sentido de humor
O humor é essencial em qualquer âmbito da nossa vida, seja pessoal, profissional e, é claro, nos relacionamentos amorosos. Uma pessoa que nos faz rir e que tem sentido de humor conquista-nos, diverte-nos e faz com que nos sintamos plenos e felizes.
Aprender a sorrir e a partilhar o que sentimos com o nosso parceiro une-nos muito e ajuda-nos a viver com mais qualidade e interesse mútuo. Uma pessoa que está sempre triste ou séria transmite-nos negatividade.
- A falta de confiança
Outra das razões pelas quais os casais terminam, , é a falta de confiança. Podem ocorrer muitas coisas numa relação, mas se descobrirmos que a outra pessoa não foi honesta ou tiver mentido sobre alguma coisa, perdemos logo a confiança.
Uma vez perdida a confiança no nosso parceiro, é muito complicado recuperá-la, pois vai existir muito receio e uma grande quantidade de dúvidas entre o casal. Superar essa situação é um obstáculo muito duro.
- A falta de intimidade
Esta é outra das razões pelas quais os casais costumam terminar o relacionamento, já que o facto de não querer ter momentos de intimidade com quem se ama é uma forma de indiferença, e a indiferença, como dissemos anteriormente, acaba aos poucos com qualquer relacionamento. Esta intimidade refere-se às relações sexuais e á capacidade de conversar abertamente sobre um qualquer assunto.
Já sabe, a partir de hoje pense em si, pense em quem ama e dê o seu melhor para que a sua relação se mantenha!
Fátima Fernandes
