O contrato da empreitada de “Reabilitação e Reforço Estrutural da Ponte D. Maria” foi assinado na quinta-feira no edifício dos Paços do Concelho. O valor da obra é de 870 mil euros (+IVA) e está a cargo da empresa Extraco Construccións e Proxetos, S.A.
De acordo com o contratado, a empreitada tem um prazo de execução de 240 dias, sendo que as obras estão previstas arrancar já no mês de setembro.
A autarquia informa que a propósito desta empreitada foi aberto um concurso público internacional que fixava o preço base da empreitada em 950 mil euros + IVA.
Recorde-se que na altura da abertura do concurso, em maio de 2014, a Presidente da Câmara Municipal, Joaquina Matos, manifestou a sua “satisfação pelo facto de se ter conseguido dar resposta a um grande anseio da população”, recordando que para este desfecho muito contribuiu o facto de se ter conseguido a aprovação da candidatura pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR) e a estreita colaboração entre os serviços da Câmara, a empresa municipal Futurlagos, a equipa projetista, Consulmar – Projetistas e Consultores, Lda e, ainda, a equipa que promoveu a revisão do projeto, Raiz – Consultores, Lda.
Na ocasião a autarca salientou ainda a colaboração, ao nível da celeridade, das várias entidades que emitiram parecer sobre o projeto, nomeadamente a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direção Regional de Cultura do Algarve, as Águas do Algarve e a EDP, o que também contribuiu para que fosse possível cumprir a calendarização estabelecida e necessária ao lançamento da empreitada.
Também nessa altura, Joaquina Matos classificou este “passo” como “um momento muito importante para Lagos”, por permitir “avançar com a obra e resolver uma situação de acessibilidades, vital para a ligação entre margens e o bom funcionamento de equipamentos (escolares e outros), das unidades hoteleiras, empresas e comércio, da Marina e infraestruturas portuárias e ferroviárias, que, desde 2012, data em que a ponte teve de ser encerrada por questões de segurança, vinham sentindo prejuízo nas suas atividades”.
A obra será comparticipada em cerca de 65% por fundos comunitários (candidatura já aprovada ao PO Algarve 21), sendo o restante assegurado pela autarquia.
Prevê-se que a obra da Ponte esteja concluída no final de junho de 2015.
