Um simples desabafo com um amigo, um colega ou um familiar pode ser o suficiente para nos deixar amargurados com a resposta que obtemos.
Tal acontece porque há pessoas que, por serem frustradas com as suas vidas, têm uma natural habilidade para destruírem os sonhos dos outros.
Respostas como: “Estás louco?”, “Não te metas nisso!”, “Se queres falhar, arrisca!”, “Só pensas em parvoíces!”, “Gostas mesmo de falhar, não é?”, “Só podes estar a brincar!” ou “Se quiseres, tenta, mas tens poucas probabilidades de conseguir!”, são alguns exemplos das frases que os destruidores de sonhos utilizam e das quais temos de aprender a proteger-nos, sob pena de também nos tornarmos pessoas frustradas e sem forças para lutar.
Por norma, estas pessoas são amargas e negativas e, provavelmente já lhes fizeram a mesma coisa, seja na infância, seja numa qualquer etapa de vida.
Na posição dos entendidos na área da psicologia, este tipo de pessoas só se concentra num único objetivo de vida: destruir os sonhos dos outros porque os seus também lhe foram vedados.
Geralmente são pessoas que têm um problema para cada solução e que parecem sentir prazer em derrotar os sonhos dos outros. Por essa razão, é-lhes fácil descarregar essa negatividade sobre os outros e, quando têm uma oportunidade de se manifestarem porque alguém lhes pede um conselho, é aí que apontam todas as suas baterias.
Naturalmente que, quem recebe um desses comentários, fica com a autoestima abalada e sem forças para prosseguir e, é mesmo esse o objetivo dos destruidores de sonhos que acabam por celebrar a tristeza do outro.
É um facto que, podemos ouvir os outros, as suas opiniões e conselhos, mas devemos ter em conta as pessoas que escolhemos para pedir um comentário e, acima de tudo, a importância que lhe vamos atribuir, pois como estamos a ver, é muito fácil demover-nos se não tivermos a força necessária para prosseguir com aquilo que sonhamos.
Na posição dos especialistas, não podemos evitar que os outros nos digam essas frases destrutivas e negativas, mas podemos fazer uma de duas coisas: ouvi-los e agradecer a opinião, já que isso lhes vai devolver a má energia, ou simplesmente evitar esse tipo de pessoas para pedir um conselho.
Cabe a cada um de nós proteger-se, por isso, antes de pedir esse aconselhamento, defina muito bem o seu sonho, pondere os obstáculos que lhe forem possíveis prever e tenha em conta que nada é perfeito e isento de problemas. Depois, leia o que puder sobre o assunto que pretende desenvolver e, naturalmente que pode pedir um conselho a alguém que efetivamente entenda a sua linguagem.
Os especialistas recordam que, a maior parte dos destruidores de sonhos, «não tem o conhecimento necessário para opinar sobre o assunto, mas leviana e friamente, dizem o que pensam em função dessa sua frustração e mau-estar interior que vive. É-lhes fácil dizerem de “forma nua e crua” aquilo que já ouviram em algum lado, aquilo que temeram e que, por essa razão não seguiram um sonho e claro, o produto de tentativas que já fizeram e que lhes saíram falhadas.
Uma pessoa que é amiga de outra, alerta-a para os perigos que conhece e aconselha-a a procurar a informação mais adequada para fazer face ao seu objetivo; não a impede de sonhar e, ainda menos a critica por ter tido uma ideia ou por sonhar com algo. Lembre-se disso e, prossiga os seus sonhos, já que estes são um alimento da própria vida!
Fátima Fernandes
