Sandro William Junqueira vem à Biblioteca Municipal de Silves no próximo dia 28 de fevereiro, para dinamizar aquela que será a primeira sessão de um workshop de Expressão Dramática dirigido a jovens dos 8 aos 14 anos.
A iniciativa tem início às 15h30 e integra-se na rúbrica “Sábados em família”.
Dar a oportunidade aos jovens de experimentar a arte do palco, treinando a dicção, a postura corporal e interpretação de texto, entre outras componentes da formação de um ator, são os principais objetivos deste workshop.
As sessões seguintes têm lugar a 28 de março e 30 de maio.
A entrada é livre mas sujeita a inscrição prévia.
Sobre Sandro William Junqueira
Foi designer gráfico em diversos ateliers de 2001 a 2007.~
Fundou o grupo de teatro “A gaveta” em 2000, grupo no qual desempenhou a função de diretor artístico em termos profissionais de 2006 a 2009.
Recebeu formação teatral com os atores Ana Baião e Pedro Ramos da Companhia de Teatro do Algarve (ACTA), e os encenadores James Daker e Anthony Banks do Teatro Nacional de Londres.
Como ator trabalhou com os encenadores Figueira Cid (Cendrev), Manuel Coelho (Teatro Nacional D. Maria II), Prof. José Louro e João de Ávila, interpretando autores como Nicolau Maquiavel, Vaclav Havel, A J. Gurney, Javier Tomeo, Nuno Júdice, Fernando Pessoa, entre outros.
Estreou-se na encenação profissional em 2007, no Teatro da Trindade, com o espetáculo “Dois senhores – uma peça em dois dias”, a partir de textos de Gonçalo M. Tavares. Encenou também o monólogo “Primeiro Amor” a partir da novela homónima de Samuel Beckett (Teatro da Trindade - 2008), e a peça “A Gente Sã do Campo” a partir de contos de Flannery O’Connor. Espetáculo que estreou no Capa – Centro de Artes Performativas do Algarve, no ano de 2009, em Faro.
Como responsável pelo ensino da disciplina de Expressão Dramática no Agrupamento de Escolas Eng.º Nuno Mergulhão, de 2009 a 2013, criou com os alunos do agrupamento o grupo “sexta insónia”. Grupo com o qual participou em quatro edições do Festival PANOS da Culturgest, levando à cena os textos “Filhos de Assassinos” de Katory Hall, “Os Avôs” de Rory Mullarkey, “Ester” de Rui Catalão, e “O Hotel” de Gonçalo M. Tavares. Encenações sempre selecionadas pelo júri do PANOS para a mostra final do festival na Culturgest.
De 2006 a 2009 foi criador e intérprete de inúmeros projetos e ateliês de promoção do livro e da leitura que fizeram parte das itinerâncias da Direção Geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB): “Ode”, “O Cor-de-rosa é o vermelho devagarinho”, “Livro que ladra não morde”, são exemplos.
Como escritor publicou O Caderno do Algoz (Caminho, 2009), Um Piano para Cavalos Altos (Caminho e Leya Brasil, 2012), No Céu não há limões (Caminho, 2014). Foi um dos onze escritores da novela policial O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado, 2011) e autor de um dos contos da coletânea Dez Contos para Ler Sentado (Caminho, 2012). Em 21012, foi considerado um dos escritores para o futuro pelo semanário Expresso.
Em 2013, contribuiu com um conto para a coletânea Prazer da Leitura de 2013, um projeto da Teodolito em associação com a FNAC.
Escreveu a peça Os anjos tossem assim para o projeto PANOS, Culturgest, 2013/14.