Sociedade

Sociedade Polis contorna ação judicial referente às demolições na Praia de Faro

 
O Tribunal Administrativo de Loulé recusou a intenção da Sociedade Polis Ria Formosa de tomar posse e avançar com demolições nas casas consideradas ilegais na praia de Faro antes de serem conhecidas as decisões sobre as ações judiciais.

 
Segundo destaca o "Correio da Manhã" desta quinta-feira, para ultrapassar as cerca de vinte providências cautelares interpostas, para suspender as demolições, a Polis invocou "interesse público" para avançar já com a posse administrativa das casas, antes da decisão judicial final, no entanto, o tribunal considerou que as razões apresentadas pela Polis não representavam "grave prejuízo para o interesse público". 
 
Apesar disso a Sociedade Polis, que tinha fixado a data de 25 de Fevereiro, para que as habitações com ações pendentes fossem desocupadas, acabou mesmo por avançar para a tomada de posse de várias casas, cujas providências cautelares foram recusadas, ignorando os recursos apresentados pelos proprietários em tribunal. 
 
O Presidente da Sociedade Polis Ria Formosa, Sebastião Teixeira, garantiu ao "CM" que "a tomada de posse das casas é legal porque o recurso não tem efeito suspensivo".