Nos dias 23 e 24 de Julho, terá lugar, na praia da ilha de Tavira, um encontro pacífico de protesto contra a prospecção petrolífera no Algarve.
Serão dois dias preenchidos por muitas actividades, com destaque para momentos de esclarecimento, informação e recolha de assinaturas, esculturas na areia, concertos de música jazz e sunset com dj’s.
No dia 24 pelas 10h30 da manhã, terá lugar um cordão humano ao longo de toda a linha do mar.
Este evento é organizado pelo Tavira em Transição – Movimento de Eco Cidadania em parceria com a Câmara Municipal de Tavira, com o apoio de todas as Juntas de Freguesia, da Associação de Pescadores, da Rota da Dieta Mediterrânica, de Associações locais, regionais e nacionais, de cariz ambiental, social e cultural.
Para a organização, trata-se de um problema “grave, lesivo e ameaçador”, que põe em causa e risco a qualidade de toda a região e de todo o país.
Todo este processo foi e está a ser opaco, confuso e enganoso, assumem os mentores da iniciativa, “com contratos baseados num velho decreto de lei de 1994 que descrevem contrapartidas quase nulas ou irrisórias para o estado português”.
“O Algarve foi entregue ao desbarato, a troco de nada, sem serem auscultados população e autarcas, à mercê de um risco gigantesco o qual jamais deveria ficar sujeito”, pelo que Movimento Tavira em Transição, quer “quanto antes um futuro onde abundem energias renováveis, economia circular e de descarbonização, turismo de natureza e desenvolvimento responsável e sustentável”
