Comportamentos

Tem medo de arriscar? Estes conselhos podem ajudá-lo/a

 
O leitor é daquele tipo de pessoas que sonha, que ambiciona, mas que acaba por não sair do mesmo sítio com medo de arriscar?

Saiba que existe um conjunto de explicações para que tal lhe aconteça e que, não é a única pessoa no mundo com esse medo, mas que o pode superar com os conselhos dos especialistas que lhe apresentamos.
 
Em primeiro lugar, importa anotar que, é o erro que nos ensina e que, quem permanece na dúvida acaba por nunca adquirir as experiências e o conhecimento de que necessita. No entanto, é um facto que, muitas pessoas acabam por permanecer na sua zona de conforto precisamente pelo medo de errar. Abaixo apresentamos-lhe as razões pelas quais isso ocorre para que, mais facilmente as possa superar:
 
a) Superproteção
 
As pessoas que foram superprotegidas durante o seu percurso geralmente sentem uma maior dificuldade em sair dessa zona de conforto e arriscar. São indivíduos com muitas dúvidas e medos, razão pela qual arriscam pouco.
Tendem a seguir mais a opinião dos outros do que a sua própria porque não se sentem reconhecidas e valorizadas.
 
b) Perfeccionismo
 
As pessoas perfecionistas acarretam consigo o enorme desejo de realizarem tudo bem e à primeira tentativa. Por essa razão, muitas vezes acabam por nem arriscar com medo de falhar.
 
Em vez disso, adote uma mentalidade construtiva na qual perceba que cada experiência traz um conhecimento específico.
É importante reduzir o nível de exigência, dar pequenos passos que, aos poucos serão cada vez maiores, e acima de tudo, tentar.
 
c) Medo de falhar
 
O medo do fracasso leva a que muitas pessoas permaneçam na dúvida e que não arrisquem. Isso é um mecanismo de defesa que é importante para situações em que se consegue prever o perigo, mas que acaba por impedir que se arrisque pelo excesso de medo.
 
É fundamental que passe a aceitar que, o erro é um direito de quem aprende e que falhar faz parte do processo, pelo que não temos de acertar sempre, muito menos lidar mal com o erro, já que o mesmo constitui uma aprendizagem.
 
d) Falta de confiança
 
Todos cometemos erros, mas só quem tem uma boa autoestima pode tirar proveito deles. Quando alguém não confia em si mesmo, nas suas habilidades e nas suas oportunidades, é–lhe difícil ultrapassar os limites da chamada zona de conforto. Neste ponto, é importante reter que, não importa que obstáculos vamos encontrar no caminho, o essencial é acreditar em nós mesmos para os enfrentar.
 
Seguidamente salientamos que, aprendemos com os erros e não com as dúvidas, pelo que é importante anotar estas dicas:
 
A dúvida é viciante. Quando se começa a repetir o mesmo processo de análise e reflexão passo a passo, indefinidamente, é natural que se sinta envolvido num círculo sem fim no qual nunca obterá novas conclusões ou soluções. Decidir e agir é a única maneira de sair disso.
 
Cada vez que hesita e decide recuar, desistir dos seus sonhos e objetivos, enfraquece a sua autoconfiança e não se permite tentar, o que o leva a assumir que não é capaz. Desta forma, será cada vez mais difícil ousar.
 
Se se aventurar a tomar uma decisão ou empreender um projeto e fracassar, ainda assim terá obtido lições valiosas que irão ajudá-lo a continuar no caminho. Depois da experiência, qualquer um de nós já estará muito mais enriquecido e saberá muito mais e melhor aquilo que quer e para onde há-de ir.
 
Ao superar os seus medos e entrar em ação, estará a criar uma oportunidade para descobrir que é mais capaz do que pensa e que o “fracasso” não é tão catastrófico e intransponível como imaginava. Quando caímos, levantamo-nos e seguimos em frente. Dessa forma, estaremos a acreditar mais em nós mesmos e a assumir que somos capazes de enfrentar muitos mais desafios do que aqueles que poderíamos pensar.
 
Para finalizar, é importante registar que, ninguém nos garante que vamos obter sucesso numa mudança de emprego, de casa, de grupo social, mas todos sabemos que, com a experiência adquirida não mais seremos os mesmos e que estaremos muito mais preparados para a vida e para agarrar as novas oportunidades. Por isso, pondere, analise cuidadosamente o que tem em mãos e arrisque. Arrisque sair de uma relação doentia, arrisque mudar uma situação que o faz sofrer, arrisque inovar e perceba que, no fundo, não era assim tão difícil dar esse passo!
 
Fátima Fernandes