Em Março, num fórum anti-portagens que juntou representantes do Algarve e a Andaluzia, foi lançada uma plataforma regional pela abolição das portagens na região, que deverá ser liderada pelo presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve.
A Comissão de Utentes da Via do Infante (CUVI) convocou para sexta-feira uma ação contra as portagens na Via do Infante (A22) junto à Ponte do Guadiana, acesso usado por quem entra no Algarve a partir da Andaluzia.
Nos últimos dois anos, no período de Páscoa, formaram-se filas de grande dimensão na fronteira entre as duas regiões, com os espanhóis a queixarem-se da complexidade do sistema de pagamento, apesar de a Estradas de Portugal e a Via Verde terem colocado funcionários na ponte para ajudar na compra dos títulos que permitem viajar na Via do Infante (Autoestrada 22).
"Foi uma vergonha e um escândalo o que se verificou. De tal forma que, muitas centenas, senão mesmo milhares de espanhóis, deram meia volta e regressaram a Espanha. Um triste espetáculo para o Algarve e para o país por culpa dos governantes que temos", lê-se no comunicado da CUVI.
Em março, num fórum antiportagens que juntou representantes do Algarve e a Andaluzia, foi lançada uma plataforma regional pela abolição das portagens na região, que deverá ser liderada pelo presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL).
Segundo a CUVI, nos próximos dias terá lugar uma reunião entre a AMAL, a comissão e outras entidades para a formalização da plataforma e agendamento de algumas iniciativas.
A próxima ação está marcada para sexta-feira, a partir das 10:00, junto à Ponte Internacional do Guadiana.
No ano passado, uma ação semelhante convocada para a Páscoa contou com uma dezena de participantes.
As portagens foram introduzidas na Via do Infante, que percorre a região algarvia, em dezembro de 2011.
