Vírus Zika

 
Tem feito “estremecer” o mundo e dado lugar a um conjunto de medidas de alerta. É o vírus Zika, a nova preocupação das autoridades de saúde e da população mundial.

 
O vírus é potencialmente perigoso, sobretudo nas grávidas, uma vez que há risco de afetar o desenvolvimento do cérebro dos bebés.
 
O Zika já foi detetado em 23 países na América, África e Oceania, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. No Brasil, o país mais afetado pelo Zika, as autoridades de saúde estimam que 1.482.701 pessoas tenham sido infetadas em 2015.
 
Portugal já integra a lista com cinco casos “importados” já confirmados, ou seja, os pacientes contraíram o Zika enquanto estiveram no Brasil.
 
O Zika é um vírus transmitido pela picada do Aedes Aegypti, um pequeno mosquito que também transmite a dengue e a febre chicungunya. Este mosquito habita em águas paradas, pelo que, a primeira medida de prevenção é eliminar essas fontes de sobrevivência, em regra baldes ou outros recipientes com águas paradas que possam atrair a espécie.
 
Os sintomas de uma infeção pelo Zika são febre alta, conjuntivite, dores de cabeça e também nas articulações, manchas vermelhas e comichão. Só uma em cada quatro pessoas infetadas é que manifesta estes sintomas, que, geralmente, aparecem dois a sete dias depois da picada do mosquito.
 
Até ao momento, não existe uma vacina ou medicamento específico para travar o contágio, no entanto, o uso de repelentes, redes mosquiteiras, roupas que cubram totalmente o corpo, e reduzir a permanência do mosquito nos seus locais de sobrevivência, têm sido as medidas adotadas, em especial no Brasil, onde são conhecidos mais casos de infeção.
 
Mediante a infeção, os pacientes devem permanecer em repouso, tomar medicamentos para controlar a febre e reduzir os sintomas e, em casos de dificuldade, contactar o médico. É essencial a ingestão de líquidos e o controlo da febre.
 
É de anotar que, o Zika é particularmente perigoso nas grávidas. A infeção pelo vírus pode estar relacionada com o nascimento de crianças com microcefalia. Quando a grávida é infetada com o Zika, há uma probabilidade do vírus afetar a formação do cérebro do bebé. 
 
No Brasil, foram confirmados 230 casos de microcefalia e mais de três mil casos ainda continuam sob investigação, de acordo com o Ministério da Saúde brasileiro.
 
As autoridades de saúde alertam as grávidas para evitar deslocações a países referenciados com o Zika, sendo esta a melhor forma de prevenção.
 
O Governo de El Salvador, país que tem o terceiro maior número de casos de infeção por Zika, lançou um apelo às mulheres para que não engravidem até 2018. Já são 96 casos confirmados de microcefalia em bebés causada pelo vírus neste país da América Central.
 
Para reduzir o efeito do Aedes Aegypti que coloca os ovos em águas paradas, as autoridades recomendam que a população se desfaça de todos e quaisquer recipientes com águas que possam atrair os mosquitos.
 
A OMS alertou mesmo para a importância de se limpar todos os possíveis locais de sobrevivência do mosquito como forma de prevenir o contágio da infeção.
 
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