Os rins são um órgão fundamental para a saúde do corpo humano, razão pela qual devemos estar atentos e perceber se estão a funcionar corretamente. Em caso de alerta, deverá consultar-se um médico especialista.
Os rins são responsáveis por um conjunto de funções no organismo que, nem sempre são conhecidas.
Para além de removerem os resíduos e o excesso de líquidos, os rins são responsáveis pela regulação dos níveis de sal, de potássio e pelos níveis de ácido.
É aos rins que cabe a tarefa de manter a pressão arterial em níveis regulares, bem como assegurar a produção de vitamina D, controlando ainda a produção de células vermelhas no sangue.
Tendo em conta a relevância dos rins para o corpo do ser humano, é muito importante perceber os sinais de que estes não estão a funcionar corretamente.
Mateo Ledezma, nefrologista, explica que há fatores a ter em conta no momento de analisar as doenças dos rins, pelo que listou os primeiros sinais que poderão constituir um alerta quando algo não está bem.
1. Inchaço e aumento de peso pela acumulação de líquidos
Se os rins têm como função eliminar os resíduos, caso estes não estejam a funcionar bem, “o fluido pode ser mantido” no organismo, o que poderá resultar num “inchaço persistente”, explica o profissional.
2. Urinar menos do que o normal
Quando os líquidos ficam presos nos tecidos há menos urina a ser excluída do organismo, sendo este um sinal de que os rins podem não estar a funcionar convenientemente.
3. Sentir-se cansado e sonolento
“Parte da função dos rins é ajudar a regular o nível de hemoglobina”, o que, havendo um problema nestes órgãos, pode prejudicar a reposição dos níveis de energia.
4. Perda de apetite, náuseas ou dificuldades em pensar
Estes problemas surgem quando os resíduos se acumulam no organismo e não são expulsos, podendo prejudicar o funcionamento do estômago e do cérebro.
5. Aumento da pressão arterial
O mau funcionamento dos rins pode dificultar o controlo da pressão arterial
6. Ter palpitações
O acumular de potássio pode transformar-se num batimento cardíaco fora do normal, o que, segundo Mateo Ledezma, pode levar a ter palpitações.