O patrulhamento militar será efetuado diariamente.
Pelo quarto ano consecutivo, a Câmara Municipal de Loulé e o Exército Português assinaram, no passado dia 15 de julho, o protocolo que visa o patrulhamento e vigilância no âmbito da Estratégia Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios uma vez que esta parceria tem-se revelado, segundo a autarquia, como uma excelente prática no que concerne à proteção civil preventiva.
O ato foi formalizado nas instalações da Proteção Civil Municipal, pelo vice-presidente da edilidade, Pedro Pimpão, e pelo coronel de infantaria Paulo Jorge Varela Curro, em representação do Exército Português - Regimento de Engenharia N.º1.
Conforme revela nota do Município, a presença dos militares será notada essencialmente nas freguesias do interior do Concelho, tendo em conta que 40% do total dessas áreas corresponde a classes de perigo florestal muito elevado, nas quais se inserem as áreas de Paisagem Protegida da Rocha da Pena e Fonte Benémola, além de cerca de 54% do território municipal ser abrangido pela Rede Natura 2000.
O patrulhamento militar será efetuado diariamente através de uma viatura 4x4 com três elementos, realizando em média 140km por dia, e decorrerá durante o período crítico de incêndio florestal, reforçando a segurança das populações e dissuadindo comportamentos negligentes.
Nesta estratégia inclui-se também o Dispositivo de Patrulhamento e Vigilância no Concelho, as Equipas Municipais de Intervenção Florestal do Serviço Municipal de Proteção Civil, as Brigadas de Jovens Voluntários, a Guarda Nacional Republicana, a Equipa de Sapadores Florestais da Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e os Vigilantes da Natureza do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas que operam na zona da Ria Formosa, existindo ainda no Município de Loulé duas torres de vigia (Zebro e Malhão), ambas na freguesia de Salir.