Sociedade

Presidente da Câmara de Lagos pede esforço para que concelho não confine

 
Hugo Pereira diz ter «total confiança no sentido de responsabilidade dos lacobrigenses», para que o concelho volte novamente ao patamar de risco moderado.

Na sequência da nova avaliação da situação epidemiológica em Portugal feita ontem pelo Governo, e apesar de Lagos se manter na última fase do plano de desconfinamento, o presidente da autarquia, chama a atenção para o facto de o concelho, surgir no mapa de alerta, ou seja, municípios cuja taxa de incidência ainda se mantém acima dos 120 casos por 100 mil habitantes (risco elevado). 
 
Numa publicação na página de Facebook do Município, Hugo Pereira lembra que a próxima avaliação ocorre na quinta-feira, dia 13 de maio, pedindo um esforço aos munícipes para que a incidência baixe para o nível de risco moderado, que no caso de Lagos, significa ter menos de 36 casos acumulados nos últimos 14 dias de forma a evitar uma regressão nas fases do desconfinamento.
 
Segundo o edil, apesar da melhoria significativa dos últimos dias no concelho (em 5 dias foram assinalados apenas 4 casos positivos), «urge tudo fazer para que a incidência possa baixar, salvaguardando a saúde da nossa comunidade, assim como os rendimentos das famílias e a própria economia local, especialmente com a aproximação do verão, período tão essencial para Lagos enquanto destino de excelência», salienta.
 
O responsável autárquico fala também do plano de vacinação que «corre a bom ritmo» permitindo «olhar para o futuro com um sorriso de esperança». Na mesma mensagem, assinala que «a batalha ainda não está ganha e ainda há muito trabalho a fazer até alcançarmos a desejada normalidade», apelando à responsabilidade de cada um, cumprindo as normas de saúde em vigor, nomeadamente a utilização da máscara, distanciamento físico, higienização das mãos e etiqueta respiratória.
 
Segundo dados divulgados hoje pela Direção-Geral da Saúde, há 31 concelhos entre 120 e 239,9 casos por 100 mil habitantes: Alpiarça, Alvaiázere, Beja, Carregal do Sal, Castelo de Paiva, Coruche, Fafe, Figueiró dos Vinhos, Fornos de Algodres, Funchal, Golegã, Lagoa (Açores), Lagos, Machico, Melgaço, Nordeste, Odemira, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel, Peniche, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Resende, Ribeira Grande, Santa Comba Dão, Santa Cruz, Tábua, Vale de Cambra, Vidigueira, Vila Franca do Campo.
 
De acordo com a mesma fonte, Lagos apresentava até 5 de maio, uma taxa de incidência cumulativa de 145 casos por 100 mil habitantes.