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Avalie a sua maturidade emocional em 7 passos

Avalie a sua maturidade emocional em 7 passos
Avalie a sua maturidade emocional em 7 passos  
Foto Freepik
O primeiro passo para ser uma pessoa madura é não culpabilizar os outros pelo que lhe acontece.

Amadurecer significa entender que não existe amor maior do que o amor próprio, aprender e aceitar o que a vida nos apresenta e seguir em frente. É um processo que decorre ao longo de toda a vida e que não tem necessariamente a ver só com a idade, mas sim com a capacidade que reunimos de aprender com as experiências e de lhes dar um novo significado.
 
A maturidade emocional exige trabalho, esforço, responsabilidade, boa vontade e o desejo de olhar para dentro de si mesmo de forma a conhecer-se melhor, aceitar-se, respeitar-se e pedir o mesmo às pessoas com quem se relaciona. É ainda essencial que alinhe o pensamento com os sentimentos, que seja cada vez mais uma pessoa equilibrada, com bom senso e capaz de aceitar aquilo que não pode mudar, mas sabendo que há sempre algo que pode fazer para se sentir melhor.
 
A abertura mental é importante para viver de uma maneira mais simples, mais livre, com mais capacidade de aceitar e de respeitar os demais e permanecer em harmonia. É evidente que todos passamos por momentos difíceis e até aí se torna essencial reunir maturidade emocional para que consigamos ultrapassar os obstáculos de uma forma criativa, responsável e inteligente.
 
Apesar de ser mais fácil “fazer de conta” que não existe e que está sempre tudo bem, só nos podemos considerar pessoas maduras quando encaramos a realidade, por muito dolorosa que seja e tentamos resolver os problemas, mesmo que isso implique esforço e trabalho, porque ser maduro traduz estar preparado para responder a desafios, assumir dificuldades e emoções menos positivas, mas mesmo assim, continuar a tentar na procura de um estado melhor.
 
Veja agora se reúne estas características de uma pessoa emocionalmente madura:
 
1- Saber deixar ir
 
A maioria das pessoas agarra-se de tal forma ao passado que não aceita a ideia de que já passou, que ficou lá atrás e que temos de evoluir e assumir as nossas responsabilidades. O medo de arriscar, do desconhecido e de nos sentirmos livres para descobrir a vida, o mundo e as pessoas, faz com que muita gente permaneça presa ao passado e, naturalmente, que resista à maturidade.
 
É crucial deixar ir compreender o passado e deixá-lo ficar no seu devido lugar. Agora é tempo de viver em liberdade, de aprender algo novo, de aceitar desafios, de enfrentar os problemas e de encontrar as soluções, isso é maturidade emocional.
 
2- Olhar para o passado emocional sem dor
 
Limpar a dor do nosso passado é absolutamente necessário para avançarmos no nosso caminho emocional.
 
As pessoas emocionalmente maduras sabem a importância de viver no presente, superando e aceitando o que passou. O que aconteceu, já aconteceu; não podemos mudar. Aprenda com os erros e siga em frente.
 
Quem se aceita e assume tal como é, quem olha para dentro de si e entende o que lhe aconteceu, torna-se mais livre, mais feliz e não carrega as dores do passado porque sabe que as mesmas não se repetem quando sabemos o que não queremos e as pessoas e modelos que nos devolvem esse mal-estar. Isso também é maturidade emocional.
 
3- Assumir pensamentos e conhecimento
 
A maturidade emocional ajuda-nos a entender melhor os nossos sentimentos e os dos outros.
 
“Amadurecer é ter cuidado com o que diz, respeitar o que ouve e meditar sobre o que pensa”.
 
A clareza mental das pessoas maduras contrasta com a preguiça e o caos mental das pessoas imaturas, pelo que, a maturidade emocional ajuda a resolver problemas quotidianos de forma eficaz.
 
4- Agir e reagir em vez de reclamar
 
Só promovemos mudanças quando deixamos de reclamar e passamos à ação: a fazer algo que possa alterar o rumo de um acontecimento ou uma situação.
 
As queixas aprisionam-nos em labirintos sem saída, tornamo-nos chatos, apáticos, pouco ativos, insatisfeitos com tudo e pouco produtivos.
 
Assim, se quer ser imaturo e infeliz, reclame de tudo e de todos. Se quer ser maduro e feliz, reaja, faça algo que promova uma mudança em si, nos outros, no mundo.
 
5- Ser empático e pouco influenciável
 
Ser emocionalmente maduro é respeitar os outros ao mesmo tempo em que se respeita a si mesmo, ouvir opiniões, pensar naquilo que lhe pode fazer sentido e descartar o que não vale a pena ocupar-lhe a mente. Saber lidar com as pessoas sem deixar-se influenciar pelo que fazem ou dizem é uma marca de maturidade emocional que demonstra que se sente autoconfiante, com autoestima e amor-próprio e lida com os demais por prazer e porque realmente o fazem pensar sem que o obriguem a segui-los e a ter de mudar para ser aceite.
 
Mostrar essa força interior e conseguir lidar com quem lhe agrada, traduz maturidade emocional.
 
6- Aceitar os erros e aprender com eles
 
Os erros para além da aprendizagem que encerram, preparam-nos para aquilo que não queremos repetir, pelo que nos protegem de falhar pelo mesmo motivo. Ser emocionalmente maduro implica ser capaz de assumir que algo é doloroso e que não se quer lá voltar, que uma pessoa nos faz bem e assumimos uma relação, mas que há outras que nos fazem sofrer e de quem temos de nos afastar.
 
As pessoas maduras assumem que erram e que acertam, não se castigam por isso porque sabem que errar faz parte do processo e é a única forma que temos de aprender e de evoluir.
 
7- Saber expressar opiniões e emoções
 
As pessoas maduras reservam um tempo diário para o seu diálogo interno, para analisarem e refletirem sobre quem são, o que lhes acontece e qual o impacto das ações dos outros, pelo que tentam reagir em conformidade com o que sentem e com o que pensam. São capazes de expressar emoções, de dizer o que pensam e de se sentirem bem nas mais variadas situações porque não estão presas à opinião dos outros e ainda menos ao que pensam a seu respeito. Gostam de si mesmas, enfrentam as suas limitações, valorizam as potencialidades e integram a vida com um sorriso. Perdoam as suas falhas, não exigem demasiado dos outros e evidenciam a simplicidade sem perder de vista o respeito, as regras e o rigor. Estabelecem limites, selecionam pessoas, situações e relações e sentem-se felizes e satisfeitas com o que são porque pensam!