Política

Em Faro, Montenegro agradeceu a Passos Coelho “trabalho patriótico”

 
O presidente do PSD disse na segunda-feira “muito, muito, muito obrigado” a Pedro Passos Coelho pelo “trabalho patriótico” quando liderou o Governo entre 2011 e 2015, salientando que “talvez nenhum outro tivesse conseguido alcançar” os mesmos resultados.

Num comício nos claustros da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, em Faro, Luís Montenegro teve ao seu lado pela primeira vez na campanha da AD o ex-líder e antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que justificou a sua presença como uma retribuição do apoio que sempre recebeu do seu antigo líder parlamentar.
 
“Caro Pedro, com todo o respeito: tu não tens de retribuir nada, nós é que temos a obrigação de dizer sempre muito, muito, muito obrigado por tudo aquilo que fizeste por nós, pelo país, pelas pessoas, pelo trabalho patriótico que fizeste à frente do Governo”, disse, recebendo aplausos e gritos de “Portugal, Portugal” dos mais de 400 apoiantes presentes.
 
Montenegro considerou que Passos Coelho teve resultados que “talvez nenhum outro tivesse conseguido alcançar”,
 
“De 2011 a 2015 foi com o esforço de todos os portugueses que, no tempo certo, sem atraso, mandámos a troika que outros trouxeram para casa e demos autonomia aos portugueses para escolherem o seu futuro”, defendeu.
 
Sobre esse período, o presidente do PSD deixou ainda outra nota: “Tomara todos os que me antecederam nestas funções receber do PS o país que nós deixámos em 2015”.
 
“Com o PSD sozinho ou coligado, sempre que nós passámos pelo Governo, deixámos o país melhor do que o encontrámos. Sempre que o PS passa pelo Governo, deixa o país pior do que o recebeu”, criticou.
 
Dizendo sem “uma honra e um orgulho” estar associado a esse trabalho, Montenegro salientou que não se vai “entreter a olhar para trás”, nem distrair-se com jogos políticos.
 
“São os portugueses que vão viabilizar o próximo governo de Portugal, dando a confiança que nós precisamos para ter condições de formar governo e dar governabilidade estabilidade ao país”, afirmou, numa resposta indireta às perguntas sobre os cenários pós-eleições de 10 de março.
 
Lusa