Política

Autárquicas: Paulo Alves recandidata-se pelo PS à Câmara de Monchique

 
O gerente bancário Paulo Alves é o candidato do PS para tentar reaver a presidência da Câmara de Monchique, governada nos últimos 12 anos pelo PSD mas onde os socialistas se mantiveram durante 27 anos, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a concelhia do PSD de Monchique adianta que a candidatura do vereador da autarquia “surge num momento em que é preciso dar um novo rumo a Monchique”, algo “que pouco melhorou com o PSD”, no poder desde 2009.
 
Paulo Alves já tinha estado na corrida à presidência do município nas eleições autárquicas de 2017, como independente apoiado pelo PS, ano em que os socialistas obtiveram 37,4% dos votos, contra 43,5% do PSD, conseguindo dois dos cinco mandatos em disputa.
 
Segundo o PS, o candidato conseguiu em 2017 que o partido “fosse a única força partidária a ter um aumento de votos relativamente a 2013, quando todas as outras candidaturas perderam eleitorado e o próprio número de eleitores teve uma quebra substancial”.
 
Com 51 anos, o candidato é casado, tem dois filhos e está há vários anos ligado ao movimento associativo em Monchique, concelho no qual nasceu e reside.
 
Atualmente, é vereador sem pelouros atribuídos na Câmara de Monchique, tendo, segundo o partido, “imprimido ao longo do mandato uma dinâmica de relevante interesse” com a missão de “recuperar” Monchique.
 
“É preciso recuperar, revitalizar e valorizar o território e as suas gentes, nas diversas potencialidades, de uma forma equilibrada e sustentável”, prossegue a nota.
 
O atual presidente da Câmara de Monchique, Rui André, não vai recandidatar-se devido à limitação de mandatos, tendo a direção nacional do PSD indicado Bruno Estremores como o candidato do partido às autárquicas deste outono.
 
Rui André, que quando foi eleito pela primeira vez tinha apenas 34 anos, conseguiu recuperar a Câmara para o PSD depois de o partido apenas ter liderado o município durante um mandato, entre 1976 e 1979.
 
O social-democrata conseguiu em 2009 destronar Carlos Tuta (PS), eleito pela primeira vez em 1983 e que, na altura, era o mais antigo presidente de Câmara na região.