Sociedade

Covid.19:Família de Armação de Pêra com 6 casos positivos está em isolamento

 
Depois de ter sido detetado um primeiro caso de Covid.19 de uma jovem que trabalha numa gelataria de Armação de Pêra, as autoridades de saúde testaram os colegas e todos os elementos do seu agregado familiar.

 
Em declarações ao Algarve Primeiro, esta manhã, o Presidente da Junta de Freguesia de Armação de Pêra, Ricardo Pinto, explicou que todos os testes aos colegas da jovem foram negativos, «conforme foi coordenado com o proprietário da gelataria, os contactos diretos estão de quarentena durante 14 dias, como medida preventiva, tendo sido feita uma operação de higienização de todo o espaço, reabrindo com uma outra equipa de trabalho».
 
A rapariga que vive numa moradia com 12 familiares, 6 acusaram positivo e 6 negativo, «pelo que foram reorganizados na casa de forma a terem o mínimo contacto possível, e têm tido uma atitude colaborante com todas as orientações das autoridades de saúde, nomeadamente a questão do isolamento em casa», adiantou o autarca.
 
O facto de se tratar de uma moradia com dois pisos e entradas independentes com um terreno envolvente, tem ajudado a não propagar o vírus entre os restantes membros da família, por não partilharem os mesmos espaços.
 
Há uma outra pessoa contaminada pertencente ao mesmo agregado familiar, que trabalha na cozinha de um restaurante conhecido de Armação de Pêra: «todos os colegas diretos foram testados, cujos resultados deram negativo», clarificou Ricardo Pinto, resumindo que o pequeno foco está apenas circunscrito àquela família e a uma residência. 
 
O autarca confirmou que os colegas que tinham contacto direto na cozinha do restaurante com a infetada, estão também de quarentena. O proprietário do estabelecimento irá reforçar a higienização do espaço, havendo a dúvida se a equipa da cozinha vai ser substituída por outra, ou se espera que todos os funcionários regressem aos postos de trabalho.
 
Quanto ao casos positivos, a mesma fonte avançou ao nosso jornal que não há casos graves, «estão a recuperar bem e a ser tratados pelas entidades de saúde», concluiu.