Sociedade

Encontrada solução para 15 trabalhadores romenos acolhidos em Castro Marim

Depois de ter acolhido 15 trabalhadores romenos que foram impedidos de entrar em Espanha por não terem uma situação contratual definida, a Câmara Municipal de Castro Marim conseguiu hoje encontrar uma solução com a Embaixada da Roménia.

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Conforme avança comunicado da autarquia, "o grupo teria chegado ao Aeroporto de Lisboa no sábado e, depois de ter sido impedido de passar a fronteira em Caia e na Ponte Internacional de Castro Marim, chegaram à vila a pé, onde, por razões humanitárias, foram acolhidos" pelo Município.
 
Apesar da tentativa por parte da Câmara de resolver a situação com Espanha, esta não foi ultrapassada "dada a rigidez do acordo da fronteira, que permite apenas a circulação de mercadorias e trabalhadores transfronteiriços".
 
Apesar de ter encetado "todos os esforços junto de outros organismos estatais", o Município de Castro Marim refere que só conseguiu resposta da Embaixada da Roménia, que assegurou o acolhimento do grupo em Castelo Branco, local para onde partiram no final desta tarde em transporte cedido pela autarquia.
 
O grupo de trabalhadores ficou no Pavilhão Municipal desde terça-feira, tendo sido providenciada dormida, alimentação e as condições de higiene necessárias à sua permanência, após terem sido realizados testes ao Covid-19, em que todos deram negativo
 
A edilidade agradece "o esforço e o empenho de todos os envolvidos na resolução da situação – a GNR de Castro Marim, a Santa Casa da Misericórdia de Castro Marim, o delegado de saúde local e os colaboradores do Município, que fora do âmbito das suas funções, garantiram o bem-estar dos 15 trabalhadores e a melhor resolução do problema".