Este projeto contempla a criação de equipas técnicas multidisciplinares em todo o país, em articulação com os Conselhos Locais de Ação Social (CLAS) das autarquias. Para o concelho de Alcoutim, com uma população residente inferior a 25.000 habitantes, foi aprovada uma equipa composta por dois técnicos superiores, com um financiamento total de 169.302,59€, para um período de execução de até 27 meses, lê-se em comunicado enviado ao Algarve Primeiro.
O Radar Social de Alcoutim já concluiu a primeira fase do projeto, dedicada à atualização dos instrumentos de planeamento estratégico da Rede Social do concelho. Foram revistos e aprovados o novo Diagnóstico Social, o Plano de Desenvolvimento Social 2024-2026 e o Plano de Ação de 2024, tendo também sido já aprovado o Plano de Ação para 2025 em sede do CLAS de Alcoutim.
A segunda fase, em curso até março de 2026, contempla a implementação de um sistema integrado de georreferenciação social, permitindo a identificação precisa de pessoas, famílias e grupos em situação de risco, bem como a localização dos recursos e respostas sociais disponíveis no território.
Este sistema permitirá otimizar os meios existentes e garantir maior eficácia na intervenção social local, clarifica a missiva.
O projeto Radar Social procura estabelecer proximidade com as comunidades, facilitar a identificação precoce de situações críticas e assegurar o seu encaminhamento célere para os serviços sociais adequados, promovendo a inclusão e o bem-estar da população.
“A adesão do Município de Alcoutim a este projeto reforça a nossa aposta num território socialmente coeso e inclusivo, onde ninguém fica para trás. Com esta nova equipa, damos mais um passo na deteção e combate a situações de vulnerabilidade, em estreita cooperação com a rede local de parceiros sociais,” salienta Paulo Paulino, presidente da Câmara Municipal de Alcoutim.
No comunicado lê-se que, «a equipa técnica do Radar Social agradece a colaboração de todos os parceiros e cidadãos, apelando à participação ativa na sinalização de situações que careçam de apoio, contribuindo assim para o desenvolvimento de um território mais solidário e justo».
