Sociedade

16º Festival de Música Al-Mutamid em seis cidades algarvias

Está de regresso a Lagoa, Olhão, Albufeira, Silves, Lagos e Loulé o festival que pretende recordar o rei poeta Al-Mutamid, o mais liberal e poderoso de todos os taifas de al-Andaluz.

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Nesta 16ª edição, o Festival de Música Al-Mutamid fará uma viagem pela milenária civilização Persa através da música e dança do grupo iraniano “Yaran Ensemble”. 
 
A música complexa e delicada que se inspirava nas culturas do Magrebe e do Médio Oriente também estará representada através dos grupos “Ensemble Alpharabius” e “Sons d`Al-andalus”. 
 
Al-âla, ou música andalusí, que nasceu  em Córdoba no século IX como um testemunho mais do profundo diálogo entre o sul de Espanha e o mundo árabe e norte de África, também terá protagonismo neste festival juntando-se ao flamenco mais tradicional apresentado pelo projeto “Alxaraf Flamenco Andalusí”.
 
O grupo “Ensemble Alpharabius” surgiu com o intuito de interpretar e dar a conhecer algumas das jóias da música culta árabe e está concebido para aproximar o público às composições clássicas de Marrocos, Turquia, Síria e Egito (Samai, Wasla, Moaxaja, Mawals, Taksims...) O grupo conta também com a intervenção de uma bailarina de dança oriental, dia 29 de Janeiro no Convento de São José em Lagoa e 30 de Janeiro no Auditório Municipal de Olhão.
 
Al-Andaluz desenvolveu uma música complexa e delicada que se inspirava nas culturas do Magrebe e do Médio Oriente. 
 
O refinamento persa - através de Ziryab -, a sobriedade árabe e a jovialidade berbere fundiram-se com a herança hispano-visigoda e a Hebreia para criar no califato e nos reinos taifas uma arte autóctona.
 
O grupo “Sons d`Al-andalus” interpreta esta fusão de ritmos de al-Andaluz e faz-se acompanhar de uma bailarina de dança oriental e persa que reflete através das suas danças o testemunho da herança de Al-Andaluz. 
 
Para ver dia 6 de fevereiro, no Auditório Municipal de Albufeira.
 
A música andalusí, ou al-âla, teve a sua génese em Córdoba no século IX como um testemunho mais do profundo diálogo entre o sul de Espanha e o mundo árabe e norte de África.
 
O projeto “Alxaraf Flamenco Andalusí” consegue uma a simbiose entre a música andalusí e o flamenco como máximo expoente da música andaluza, combinando novos elementos sem perder a profundidade e espiritualidade de ambas culturas.
 
Dia 12 de fevereiro, no Teatro Mascarenhas Gregório em Silves e 13 de fevereiro  no Centro Cultural de Lagos.
 
Yaran Ensemble” é formado por músicos iranianos que interpretam a música clássica persa, folk e também melodias e ritmos místicos e rituais persas com diversos instrumentos de enorme beleza visual e sonora.
 
Este grupo faz-se acompanhar de uma bailarina que interpreta danças persas. Nas danças persas tocam-se as linhas da elegância do ballet clássico e a geometria e a teatralidade da dança clássica indiana.
 
Dia 19 de fevereiro no Cine-Teatro Louletano e 20 de fevereiro no Auditório Municipal de Lagoa.
 
Todos os espectáculos terão início às 21h30.