O Algarve vai lançar investimentos na ordem dos 52 milhões de euros para a melhoria da rede de cuidados de saúde primários, incluindo a ampliação da rede de cuidados continuados, avança o PS Algarve em comunicado.
O plano de investimento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência foi hoje apresentado pela Administração Regional de Saúde do Algarve durante uma reunião promovida por solicitação dos deputados eleitos no Algarve pelo Partido Socialista com o objetivo de conhecer as prioridades para a saúde na região.
Para a melhoria da rede de cuidados de saúde primários, incluindo equipamentos que com a transferência de competências passaram recentemente para as câmaras municipais, está previsto investir cerca de 44,7 milhões de euros. O objectivo é aumentar a capacidade de resposta ao nível dos cuidados primários, requalificando as instalações e criando capacidade para oferecer meios de diagnóstico complementares, como analises e exames, de forma a que a maioria dos problemas de saúde possam ser resolvidos ao nível dos cuidados de saúde primários.
Segundo os socialistas, foi aberto um primeiro aviso para a construção de novos edifícios e outro para a execução de requalificações, sendo que está incluido nesta primeira fase um novo equipamento de saúde em Faro, para a construção de uma nova Unidade de Saúde Familiar e uma Unidade de Cuidados na Comunidade e a ampliação do Centro de Saúde de Monte Gordo, em Vila Real de Santo António e múltiplas obras de ampliação e requalificação em vários centros de saúde em todo o Algarve.
Em relação à Rede de Cuidados Continuados está previsto investir cerca de 7 milhões de euros para a construção de mais 120 novas camas, 26 lugares de cuidados paliativos e duas equipas de cuidados continuados integrados.
Ainda no âmbito do PRR, consta um investimento de um milhão de euros para a requalificação do internamento de psiquiatria e saúde mental do Centro Hospitalar Universitário do Algarve.
Os deputados acreditam que a execução destes investimentos por parte da ARS Algarve, do CHUA e das câmaras municipais "irá permitir um melhor atendimento e a oferta de respostas mais efectivas evitando que os utentes se vejam obrigados a recorrer às urgências hospitalares".
Jamila Madeira, Jorge Botelho, Luís Graça, Isabel Guerreiro e Francisco Oliveira recordam ainda que a somar aos 52 milhões de euros previstos no Plano de Requalificação e Resiliência para os cuidados de saude primários no Algarve, o Governo, através do Ministério das Finanças e da Saúde, apresentará em setembro, o calendário e o procedimento adotado para a construção no Parque das Cidades do novo Hospital Central Universitário do Algarve.
