Sociedade

5º Encontro de Grupos de Apoio à Saúde Mental Infantil decorre em São Brás de Alportel

Para assinalar os 18 anos de um projeto pioneiro a nível nacional, os Grupos de Apoio à Saúde Mental Infantil (GASMI) da Administração Regional de Saúde do Algarve promovem um encontro regional, esta sexta-feira, dia 29 de março, no Cineteatro São Brás, com o apoio da autarquia.

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O encontro que terá por mote «Um Modelo de Intervenção em Saúde Mental», é dirigido a profissionais de saúde, educação e setor social, a estudantes e à comunidade em geral, tendo por objetivo promover o diálogo entre as equipas e os parceiros da comunidade, avaliar o trabalho desenvolvido no âmbito deste projeto ao longo destes 18 anos na região e, em conjunto, refletir sobre os atuais desafios que se colocam nesta área e debater o futuro do projeto.
 
Conforme pode ler-se na nota de imprensa do Município de São Brás de Alportel, nascidos em novembro de 2001, no âmbito de um protocolo de colaboração etre a ARS Algarve e o Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Hospital Pediátrico de Dona Estefânia, as equipas multidisciplinares dos Grupos de Apoio à Saúde Mental Infantil, constituídas por psicólogos, médicos de família, enfermeiros, assistentes sociais, e terapeutas dos três  Agrupamentos de Centros de Saúde do Algarve, sob a consultadoria de um consultor de psiquiatria da infância e da adolescência daquele Departamento, desenvolvem programas de prevenção e promoção de competências parentais, dirigidos a famílias de risco com crianças de 3 aos 12 anos, que manifestem alterações comportamentais, emocionais e/ou sociais clinicamente significativas e comprometedoras da sua saúde mental.
 
A ação dos GASMI é desenvolvida numa perspetiva sistémica e de proximidade junto das crianças, famílias e comunidade, com o objetivo de prevenir e tratar perturbações de saúde mental, bem como minimizar o seu impacto.
 
Atualmente existem 10 equipas de GASMI na região (4 no ACeS Barlavento (Lagos, Portimão, Lagoa e Silves); 4 no ACeS Central (Albufeira, Loulé, Faro e Olhão) e 2 no ACeS Sotavento (Tavira e VRSA).
 
A relevância do trabalho desenvolvido por estes Grupos de Apoio foi já reconhecido pela comunidade científica e o atual Plano Nacional de Saúde Mental aponta este modelo como um exemplo de boas práticas a ser replicada a nível nacional dado que se inscreve na ótica da integração de cuidados em saúde.