A Unidade de Controlo Costeiro da GNR, através Subdestacamento de Controlo Costeiro de Olhão, apreendeu ontem 918 quilos de polvo-comum, na A22, perto de Castro Marim, por suspeita de fuga à lota.
Segundo revela comunicado da GNR no âmbito de uma ação de fiscalização rodoviária, "os militares abordaram um veículo que transportava polvo, sem que tivesse sido sujeito ao regime de primeira venda em lota (fuga à lota), o que levou à sua apreensão".
Do polvo apreendido, cerca de 40 quilos, por não terem o peso mínimo exigido por lei, quer para captura quer para comercialização, foram doados a uma instituição de solidariedade social, enquanto que mais de 110 quilos tiveram de ser destruídos, devido ao polvo estar impróprio para consumo. O restante pescado apreendido foi remetido à lota para posterior venda legal.
Na mesma apreensão foi identificada a empresa responsável e elaborados os respetivos autos de notícia por contraordenação, devido a fuga à lota e à captura de pescado subdimensionado, estando a empresa infratora sujeita a coimas no valor máximo de 44 891 euros e 37 500 euros, respetivamente, confirma o mesmo comunicado.
A GNR lembra que a primeira venda de pescado fresco é obrigatoriamente realizada em lota e os peixes cujos tamanhos forem inferiores aos tamanhos mínimos fixados, devem ser imediatamente devolvidos ao mar.