As atenções continuam centradas no acidente que ocorreu na noite passada na Via do Infante.
Segundo o Algarve Primeiro apurou, a mulher de 64 anos que sofreu um traumatismo craniano, ainda continua com prognóstico reservado. À semelhança dos restantes feridos, trata-se de uma mulher de nacionalidade holandesa que permanece internada no Hospital Central de Faro.
Em termos de balanço desta tragédia que envolveu os passageiros de um autocarro da empresa Frota Azul, pode avançar-se que a criança de três anos que seguia no autocarro está a receber apoio psicológico, já que para além da violência do embate que viveu, a mãe perdeu a vida no acidente.
Os feridos que se encontravam a receber cuidados de saúde nas unidades de Loulé e Albufeira já tiveram alta. A aguardar também por autorização para sair do Hospital de Faro estão os restantes sete feridos que ali se encontram a receber cuidados de saúde.
Na origem deste acidente, ainda sob investigação, poderá estar o mau-estar do condutor, o único de nacionalidade portuguesa que seguia no autocarro. Nesta sequência, o motorista terá perdido o controlo do veículo e caído de uma ravina de cinco metros.
Do acidente resultaram 28 feridos e três vítimas mortais.
De acordo com o chefe da equipa de urgências do HCF, João Ildefonso, que fez um balanço da situação, nesta quinta-feira, aos jornalistas, além das três vítimas mortais encontram-se hospitalizadas em Faro sete pessoas, “um doente em estado crítico e os restantes livres de perigo”, mas pelo menos três terão de ficar internados, devido aos traumatismos sofridos.
Um outro ferido está internado nos Cuidados Intensivos de Portimão com uma contusão pulmonar, enquanto para Lisboa, nomeadamente para o São José, foi transportado outro ferido com um traumatismo maxilo-facial, especialidade que não existe no Algarve, explicou João Ildefonso.
O primeiro auxílio foi prestado no local do acidente com um hospital de campanha do INEM, sendo depois encaminhados os feridos para unidades de saúde mediante a gravidade dos ferimentos e as especialidades em causa.
O porta-voz da operadora turística envolvida no acidente já sublinhou a eficácia dos meios de socorro e serviços de emergência portugueses.
"Estamos impressionados com a resposta dos serviços de emergência na última noite. Foram muito eficazes na forma como as pessoas foram tratadas, tanto no local como no hospital. É um sentimento reconfortante para nós, operadora, e também para os clientes, saberem que se acontecer algo tão triste pelo menos podemos contar com um bom serviço de emergência. Agora a nossa prioridade é tratar e tomar conta dos feridos", afirmou Hans Vanalemesch aos jornalistas.