No momento em que o Juiz pergunta se o réu se considera culpado ou inocente, Miguel Torres é remetido, num ápice, para um turbilhão de memórias que começam na infância, precisamente aos oito anos, quando pela primeira vez lhe foi feita a mesma pergunta, e terminam no momento e na circunstância em que agora se encontra, volvidos quase quarenta anos.
É o filme da sua vida que revisita em segundos na memória, mas que na narrativa dura cerca de 1h,20m.
Os conflitos de infância, a fuga de casa dos pais, a juventude de um rapaz de origens humildes, a vida na universidade e depois como marinheiro, os amores impossíveis e os amores destruídos, o seu desempenho como construtor civil, as suas relações com o universo da política e o universo do futebol...a morte do filho.
Todas as memórias são convocadas para um “ajuste de contas” pessoal, a um tempo divertido, irónico e amargo.
Com uma duração de 1h20 minutos (sem intervalo), a peça é interdita a menores de 16 anos.
Bilhetes à venda.
