Economia

Afastado cenário de Greve na Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão

Foto|Filipe da Palma - CM Portimão
Foto|Filipe da Palma - CM Portimão  
A EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão, EM, SA chegou a acordo com os dois sindicatos representativos dos trabalhadores da empresa municipal, estando desta forma afastado o cenário de greve que tinha sido anunciada para os dias 15, 16, 17 e 18 de agosto.

 
Responsáveis da administração da EMARP – Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão assinaram na passada quarta-feira, e nesta sexta-feira, dia 16, a revisão do Acordo de Empresa, respetivamente, com o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (SINTAP) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL), os quais desconvocaram a greve previamente agendada para o período entre 15 e 18 deste mês.
 
Para a presidente da Câmara de Portimão, Isilda Gomes, responsável máxima da empresa municipal, “esta foi uma negociação muito difícil, em que cedemos mais do que esperávamos, tendo sido alcançado um muito bom acordo, que não põe em causa a sustentabilidade económica e financeira da EMARP, sempre na primeira linha das nossas prioridades, mas que também assegura melhores condições aos trabalhadores.”
 
Após assinar os acordos estabelecidos, “em nome da paz social e na base do bom senso”, a autarca destacou o facto de na EMARP existir “igualdade de condições entre homens e mulheres”, detendo a empresa “elevados padrões de qualidade nos serviços que presta aos munícipes.”
 
Segundo o secretário-geral do SINTAP, José Joaquim Abraão, “o que estava em causa na negociação eram, entre outras, as questões de âmbito salarial, garantindo-se o salário mínimo de 635 euros e o horário de trabalho de 35 horas semanais.” No final da assinatura da revisão do Acordo de Empresa, o sindicalista fez questão de entregar a Isilda Gomes o documento de desconvocação da greve.
 
Quanto a Henrique Vilallonga, membro da direção nacional e mandatário do STAL, classificou o entendimento alcançado como “um bom acordo, que vai de encontro aos interesses dos trabalhadores e da própria empresa, sendo de realçar o esforço dos negociadores de ambas as partes para se obter este acordo.”