Na sequência do recente anúncio de demissão da direção da associação, os órgãos sociais da AHETA reunidos no passado dia 31 de março, acordaram que, apesar de demissionária, devido ao pedido de exoneração do seu presidente, a mesma irá manter-se no exercício das suas funções até ao final do mandato, altura em que serão convocadas eleições nos termos estatutários.
Em comunicado, a AHETA, enquanto legítima representante dos interesses empresariais hoteleiros e turísticos do Algarve, diz assumir-se "claramente a defesa da região e, particularmente, do turismo e da atividade turística em geral".
Reconhecendo a difícil conjuntura ligada à pandemia, com uma crise sanitária, económica e social, considera "imprescindível" a sua intervenção na defesa dos interesses dos seus associados.
Recorde-se que o líder da maior associação hoteleira do Algarve justificou à Agência Lusa, a sua demissão, com a “falta de solidariedade institucional” da restante direção, reiterando que as declarações feitas numa entrevista à imprensa que estiveram na origem da demissão “são verdade”.
Em causa está uma entrevista do presidente da Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Elidérico Viegas, que se debruçou sobre temas como a vacinação, as dificuldades do setor, a falta de apoio à região ou a forma como os prémios sobre turismo são atribuídos.
