Para a AHETA, apesar de ainda não serem conhecidos os contornos da medida, o novo agravamento fiscal sobre o património imobiliário, “levará à retracção no investimento, com especial destaque para o investimento estrangeiro”.
Numa altura em que o Turismo Residencial é um dos poucos sectores onde o investimento está a crescer, designadamente o investimento estrangeiro, para a Associação dos Hoteleiros do Algarve, “uma medida desta natureza vem causar uma enorme apreensão nos agentes económicos, atendendo ao impacto negativo da mesma junto de potenciais investidores nacionais e internacionais”.
A AHETA alerta que a persistir o aumento de impostos para resolver os problemas estruturais da economia portuguesa, sem uma alteração profunda das políticas e estratégias que vêm sendo seguidas, não contribui para o relançamento económico do País e, muito menos, para a imperiosa necessidade de atrair mais investimento estrangeiro, cujo exemplo mais recente é a “pseudo” taxa adicional de IMI.
