Para a empresa é um quarto de século "repleto de resultados positivos", que colocam o Algarve acima da média nacional no que toca ao tratamento e valorização dos seus resíduos.
O aniversário é da Algar, mas a empresa dá os parabéns a todos os algarvios: famílias; municípios; comércio e aos seus trabalhadores, "porque em conjunto, ajudaram a tornar o Algarve numa das regiões com melhores resultados na reciclagem e gestão de resíduos".
Para assinalar a data e os resultados alcançados, a empresa decidiu promover uma campanha on-line com o tema ”Algar 25 anos a transformar o Algarve”, com o objetivo de transmitir a importância do seu trabalho na transformação do Algarve desde 1995 e a importância dos algarvios nessa transformação.
Na campanha a Algar agradece às famílias por contribuírem e transformarem embalagens em "orgulho" com 507 milhões de quilos de recicláveis valorizados, aos Municípios algarvios por transformarem resíduos em "qualidade de vida" com 8,8 mil milhões de quilos de resíduos tratados, ao comércio da região por transformar resíduos em "valor acrescentado", com 73 milhões de quilos de embalagens separadas para reciclagem e os seus trabalhadores por, "mesmo em situações adversas, manterem a responsabilidade de prestação de um serviço público", tratando e valorizando os resíduos, para os transformarem em materiais para reciclar, composto orgânico e energia elétrica.
Nestes 25 anos a empresa diz em comunicado que "empenhou-se com grande responsabilidade" na melhoria das condições ambientais da região no domínio dos resíduos urbanos, tendo encerrado as 22 lixeiras existentes na região, iniciado a sua atividade de recolha seletiva, valorizado e tratado os resíduos urbanos, dinamizado a criação de emprego (diretos e indiretos), a economia local, conseguido estabelecer laços de confiança e de colaboração com a população e consolidado um novo paradigma na gestão operacional desta atividade, "com evidentes benefícios para a população residente e para o turismo em particular, concretizando o grande objetivo assente na melhoria das condições ambientais da maior região turística nacional".
Indicadores da sua atividade: 8,8 milhões de toneladas de resíduos tratados; 507 mil toneladas de resíduos de embalagens valorizados; 140 mil MWh de energia produzida (através do aproveitamento energético do biogás gerado nos dois aterros), correspondente ao abastecimento de eletricidade de cerca de 28.000 casas, considerando o consumo de uma família média de 4 pessoas – 5.000 kwh/ano; 45 mil toneladas de composto “Nutriverde®” provenientes do processo de compostagem dos resíduos verdes resultantes dos cortes de árvores e da manutenção dos campos de golfe e de jardins.
A Algar S.A. dispõe de mais de 3500 ecopontos distribuídos de forma estratégica em toda a região Algarvia para a deposição voluntária de resíduos recicláveis urbanos e, ainda, de uma frota de 64 viaturas operacionais afetas à recolha seletiva, transferência de resíduos e outros serviços de apoio à população.
Para o desenvolvimento da sua atividade, conta atualmente com 428 colaboradores que asseguram o funcionamento das instalações e o tratamento e a valorização anual de 400 mil toneladas de resíduos rececionados nas suas instalações.
A empresa lembra que a gestão dos resíduos no Algarve, antes de 1995, eram depositados de forma anárquica em 22 lixeiras, em terrenos a céu aberto espalhadas pela região, sem qualquer controlo ou medidas de proteção para o Ambiente; as águas lixiviantes provenientes da decomposição dos resíduos escorriam pelos terrenos sem tratamento, contaminando as águas subterrâneas, os poços de captação de água bem como os solos agrícolas. As lixeiras, em regra, estavam sempre em auto-combustão, com emanação de fumos e toxinas promovendo graves problemas ambientais e elevados riscos para a saúde pública, causando inúmeras doenças à população; o gás metano e o gás sulfídrico, resultantes da decomposição dos resíduos, eram libertados para a atmosfera poluindo o ar, aumentando o efeito de estufa e provocando maus cheiros e riscos para a saúde pública, inclusive graves doenças respiratórias; os resíduos urbanos não eram reciclados nem valorizados; os resíduos perigosos eram depositados nas lixeiras sem controlo.
Com a chegada da Algar à região a situação inverteu-se, em dois anos, encerrou, reabilitou e requalificou ambientalmente todas as 22 lixeiras a céu aberto existentes na região; dinamizou e implementou o Sistema Multimunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, integrando todo o universo geográfico dos 16 Municípios do Algarve.
Para o desenvolvimento da sua atividade, realça que foi definido um modelo técnico e económico para a gestão adequada dos resíduos urbanos no Algarve, construindo as infraestruturas necessárias para a recolha selectiva, triagem de embalagens recicláveis, valorização multimaterial (ex:, os equipamentos elétricos e eletrónicos, pneus, entre outros), as infraestruturas de transferência e instalações ambientalmente adequadas para o tratamento, valorização energética e orgânica, compostagem de verdes e destino final adequado dos resíduos urbanos, a saber: instalações e infraestruturas de apoio: 2 centrais de triagem de resíduos de embalagens; 8 estações de transferência de resíduos; 13 ecocentros; 2 aterros sanitários; 2 estações de tratamento de águas lixiviantes; 3 centros electroprodutores de energia elétrica; 3 unidades de compostagem de verdes; 1 central de valorização orgânica; 1 central de tratamento mecânico, 1 centro de educação ambiental com 1 veículo.
Com o trabalho e o conhecimento destes 25 anos, a Algar promete "continuar a apostar na concretização de novas soluções que incorporem mais-valias sociais e ambientais, procurando continuar a ser uma empresa socialmente ativa e empenhada em melhorar a qualidade de vida dos cidadãos".
Susana Brito